O PSD Algarve acusa o Governo de querer encerrar escolas não  por motivos pedagógicos mas sim para efectuar cortes orçamentais aproveitando a  crise. 
“O argumento que o Governo utiliza para justificar esta medida é  pretensamente, pedagógico (...) quando na verdade o que está em causa é o  aproveitamento da crise para efectuar cortes orçamentais e criar os «Mega  Agrupamentos Escolares» em apenas dois anos”, escreve o PSD Algarve em  comunicado enviado às redacções. 
A distrital social-democrata mostra-se  contra o encerramento das escolas. Entre outras razões, considera que com esta  medida, nas áreas do interior, “dá-se assim mais uma «machadada» em direcção à  desertificação”. 
Na região algarvia serão encerradas 22 escolas em 10  concelhos. O PSD lembra que algumas destas escolas foram alvo de obras de  remodelação recentemente, com adaptação às novas tecnologias. 
“Ponderados os prós e os contras”, o PSD Algarve “entende pronunciar-se  desfavoravelmente ao encerramento de escolas que o Governo pretende levar a  cabo, quando se localizem a norte Via do Infante, ou os municípios a tal se  oponham”. 
“Cada caso é um caso, e o critério dos 21 alunos não deve ser  aplicado, indiscriminadamente”, remata o partido, sublinhando ainda como razões  para não encerrar escolas, o facto de alguns alunos terem de vir a percorrer  mais 20 km para chegar à escola. 
Segundo a distrital social-democrata,  estão em vias de fechar as seguintes escolas: Vila do Bispo (Salema, Burgau e Barão  de São Miguel); Faro (Praia de Faro e Medronhal); Silves (Malhão, Ribeira Alta e  Pedreira); Tavira (Livramento); Castro Marim (Azinhal, Odeleite e Junqueira);  Loulé (Areeiro, Poço Novo e Clareanes, em 2010 e Cortelha e Querença em 2011);  São Brás de Alportel (Almargens), Lagoa (Vale D’el Rei), Lagos (Almádena e  Espiche) e eventualmente a escola de Marmelete em Monchique, caso não seja  considerado o ensino pré-primário.
Fonte: Região Sul
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