quarta-feira, abril 30

DESERTIFICAÇÃO NO CENTRO DE FARO

No seguimento do post "O Efeito Donut em Faro" datado de 21 de Abril, ficam aqui registadas algumas imagens de casas abandonadas e em grande estado de degradação, que comprovam a situação problemática da desertificação no centro de Faro.

Fotos: João Louzeiro

terça-feira, abril 29

POLÍTICA

Somos todos responsáveis por tudo, perante todos
Dostoievsky


Já Platão, na sua divisão inovadora retomada a posteriori por sistemas aristotélicos e pós-aristotélicos das ciências filosóficas, cria por entre a metafísica, epistemologia, ética, estética e pedagogia, a política. Política esta que se torna numa ideia estruturante da sociedade moderna, pelas mãos de Aristóteles ao proferir a célebre e inexaurível frase “o homem é um animal político”, pois a comunidade política brota necessariamente de uma inclinação para sua mesma natureza.

À guisa de uma sistematização, política é tão-somente uma arte de administrar a polis, que por condicionalismos eminentemente indeclináveis leva a pessoa ao poder, poder mais do que substantivo, em verbo adquire a força do poder fazer através de uma retórica pujante e persuasiva. Ora, se ao regular a polis, se associa a ideia de Estado dotado de ius imperii, id est, de competência para fazer valer as suas deliberações, também inferimos que o poder que lhe está adstrito é limitado pelas suas mesmas vinculações e que este mesmo Stato moderno, segundo teses weberianas, mais do que o monopólio da força física, é um todo organizado racionalmente, onde a racionalidade é a burocracia profissional.

Dito isto, avancemos para o plano axiológico da questão, encarando política como muito mais do que uma noção maquiavélica de arte de conquistar, manter e exercer o poder, mas onde também a pragmática valorativa lhe está intrínseca na génese, pois já Shakespeare cogitava que a “política está acima da consciência” e eu apenso, que para além de estar acima da consciência, política tem que estar acima da subconsciência e mesmo da pura inconsciência, em sentido informal, onde a natureza humana faz revelação verídica que os Homens não são “nem sociáveis nem em posse de brandos costumes”, segundo Epicuro, mas antes egoístas e defensores dos seus próprios interesses. Assim sendo, a política tem que ser a “regulação dos egoísmos”, dizia André Comte-Sponville, já pressagiando os jogos de interesses privados que hoje predominam na praxis política e a desacreditam, fazendo dela a ginástica acrobática que alguns mentecaptos praticam para atingir os seus fins. É cada mais complicado de rememorar que política nunca foi desporto, mas sim uma arte ou ciência, quando proliferam atletas de alta competição, ávidos de troféus e desprovidos de essência e os “artistas” se apartam para um mundo mais atilado das ideias, desiludidos com a desmoralização do sistema.

Ainda quero acreditar que há quem esteja na política por valores e não tenha medo de erguer a voz por causas. E que a política é mais que pessoas, caras, vozes, sorrisos, contextos adaptados, discursos repetidos e exaustos de si em palmas limitados e a vera política são convicções, ideias, projectos, esforço, trabalho e acima de tudo coragem de ter sonhos maiores que as mãos, mesmo sabendo que “Eles não sabem, nem sonham/ Que o sonho comanda a vida/ Que sempre que um homem sonha/ o mundo pula e avança”; eles podem não saber e permanecer em errantes jogos volúveis de maratonas sôfregas de poder vazio de si, podem nem ponderar que as “leis” éticas transcorrem as políticas, mas o Horácio dentro de nós sabe que leges sine moribus vanae e é por isso que as almas volíveis de mudança acreditam que haverá “sempre alguém que resiste” e “sempre alguém que diz não”…

Filipa Correia da Silva
JSD/Faro

segunda-feira, abril 28

AS MULHERES E A POLÍTICA

As mulheres (o suposto sexo fraco e hostilizado) são em minoria na política. De tal facto não existe qualquer dúvida ou desacordo. As opiniões dividem-se é no porquê e nas quotas atribuídas obrigatoriamente a mulheres dentro dos partidos e instituições políticas.

Existem 5 motivos pelos quais as mulheres ingressam na política. São eles: a solidão; o verbo de encher; o “se ele pode eu também posso”; o tacho; a capacidade.

É verdade! Muitas mulheres acima de uma determinada idade (pode ir dos 20 aos 50 anos) vão para a política porque são atingidas pela solidão. E como o desespero leva a tudo, a política é um bom circulo para se encontrar pessoas que logo à partida (e partindo do princípio que a mulher tem alguma afinidade com o partido que escolheu – se é que se deu ao trabalho de ler as suas bases, ideais e objectivos) têm algo em comum com ela e, supostamente (muito supostamente) são pessoas minimamente formadas, com educação e nível. Estas mulheres, já no partido, vão atrás das multidões, as suas opiniões são as da maioria ou pelo menos do grupo onde estão mais inseridas. Trabalham, sim é verdade. Para não ficarem mal vistas fazem o que lhes pedem, mesmo que isso as incomode profundamente e não entendem o que estão a fazer ou porque o estão a fazer. Mas pelo menos não estão sozinhas.

Outras vão para a política porque o pai, o irmão, o namorado, os amigos ou outro alguém as puxou/empurrou. Neste tipo existem duas variantes. As que estão lá a aquecer a cadeira (uma da última fila, para passarem despercebidas), não têm opinião (ou pelo menos têm medo de a mostrar), recusam qualquer tarefa com um sorriso tímido e um olhar de não sei/não consigo. Se alguém insiste ficam com um ar de pranto e desespero que, com medo de as verem desabar, mais ninguém toca no assunto. As outras são espampanantes, barulhentas, fazem perguntas idiotas e estão sempre cheias de pressa para irem ter com os filhos, com o marido ou com o namorado. Ambas as variantes não se interessam em aprender, em fazer, ou mostrar qualquer tipo de mais valia. Muitas delas não são incompetentes apenas acham que aquilo não é para elas.

Outras necessitam de se auto-afirmar como mulheres e, para tal, têm de rivalizar com os homens. Vão para a política, até são capazes de conseguir um ou outro cargo, mas copiam tudo o que os homens que lhes servem de referência fazem, independentemente de ser correcto ou aplicável à situação em questão. E como tudo o que os homens fazem, infelizmente (ou felizmente), na política (ou fora dela), não tem o mesmo efeito se realizado por uma mulher, arranjam sarilhos.

Depois há aquelas que estão lá, na sombra, à espera da proximidade das eleições, para saltarem para a ribalta e trabalharem, opinarem, insinuarem a sua capacidade, sempre à espera de uma recompensa choruda, um cargo aqui ou ali, um título. Mas note-se que, após o tacho obtido, o fogo apaga-se e voltam a esperar na sombra a próxima oportunidade por um melhor lugar. Esta situação apesar de aqui ser personificada por uma mulher é também muito comum na versão masculina.

Por fim, existem as mulheres que estão na política porque realmente têm queda para isso. Gostam de política, sabem do que falam, trabalham e têm mérito próprio. São capazes de contrariarem os outros para defenderem as suas ideias e não têm receio de ficarem sós a defender as suas causas. Não estão cheias de pressa para irem cuidar dos filhos e do marido (não que seja mau cuidar dos filhos e do marido, mas deixam essas tarefas já resolvidas e entregam-se de alma e coração ao que estão a fazer), conseguem conciliar de modo harmonioso os seus interesses. Não estão à espera que lhes digam “coitadinhas ainda têm de ir cuidar da casa”. No verdadeiro termo do que é ser uma mulher conseguem estar em vários locais ao mesmo tempo. Não necessitam de uma imagem masculina para Ídolo ou Santo e, sobretudo, estão na política por amor à camisola.

Contudo, infelizmente, estas mulheres são em minoria e, pior ainda, são desacreditadas no mundo da política, pelos outros tipos de mulheres. Uma lista que vá concorrer seriamente numas eleições pensa duas vezes em convidar mulheres se já teve experiências com o “verbo de encher” e assim, para além de poder prejudicar uma mulher capaz, está definitivamente a prejudicar-se a si própria. Esta lista para além de não ter um elemento capaz (provavelmente mais capaz do que 2 ou 3 homens da lista) não tem a componente feminina que embeleza e dá leveza em qualquer situação.

Assim, chega-se a um impasse. Se imporem quotas obrigatórias (Lei da paridade já em vigor) para mulheres nos partidos e nas listas vão aparecer mais e mais solitárias, oportunistas, desprovidas de conteúdo e inseguras, ofuscando as que têm realmente capacidades. O que se torna realmente grave se estivermos a pensar na governação de um país, município ou mesmo freguesia (não que não existam já pessoas assim nos órgãos de governação, muitas delas homens até). Contudo, sem quotas muitas destas mulheres capazes podem ficar de fora, pois como diz o ditado: “Gato escaldado de água fria tem medo”.

Assim, será necessário encontrar um meio termo, com bom senso que permita que a imagem política das mulheres evolua como sinónimo de capacidade, dinamismo, entrega e acima de tudo competência.

Idália Sebastião
JSD/Faro

domingo, abril 27

MÚSICAS PARA RECORDAR

Hoje recorda-se a famosa canção (dos sapos) de Paul McCartney - We All Stand Together, de 1984.

sábado, abril 26

ASSEMBLEIA MUNICIPAL NA 3ª FEIRA

Vai decorrer no dia 29 de Abril (3 feira), no Salão Nobre dos Paços do Município, por volta das 21h30, uma sessão ordinária da Assembleia Municipal, que contará com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 - Período de intervenção destinado ao Público;
2 - Período Antes da Ordem do Dia;
3 - Relatório de Gestão e Prestação de Contas da Câmara Municipal, referente ao ano de 2007;
4 - Autorização para o Município de Faro integrar a Federação dos Bombeiros do Algarve;
5 - Reconhecimento de interesse público concelhio/local, relativo à instalação de uma unidade industrial de reciclagem de resíduos de construção, demolição e madeiras, a licenciar numa parcela localizada no Pontal – Faro;
6 - Informação do Sr. Presidente da Câmara sobre a actividade municipal.

sexta-feira, abril 25

FAZ HOJE 34 ANOS!

O 25 de Abril de 1974 foi um marco histórico!

Graças a ele temos, quanto mais não seja, a democracia e a liberdade de expressão. Podemos escolher quem governa o nosso país, as nossas cidades, a nossa vida! Temos a liberdade de poder mostrar a nossa discordância ou indignação sobre um determinado assunto. A liberdade de ter este Blog online. Até a liberdade de dizer mal do 25 de Abril! Ninguém nos vai prender ou torturar se o fizermos.

Viva o 25 de Abril!!! Viva a Democracia! Viva a Liberdade!

quinta-feira, abril 24

DIRECTAS NO PSD

As eleições directas para a escolha do novo líder do PSD vão decorrer no dia 31 de Maio e o congresso vai realizar-se em Guimarães de 6 a 8 de Junho.

No Conselho Nacional, que terminou na madrugada de hoje, foi aprovado por unanimidade o regulamento eleitoral.

De realçar que os 110 mil militantes com as quotas em atraso vão ser notificados por via postal para que procedam à sua regularização de forma a poderem votar.

O dia 21 é o prazo limite para o pagamento de quotas e o dia 23 é o prazo limite para a entrega de candidaturas.

As candidaturas já anunciadas são: Pedro Passos Coelho, Neto da Silva, Patinha Antão, Manuela Ferreira Leite e, apesar de ainda não oficializado, Pedro Santana Lopes.

quarta-feira, abril 23

CARTAZ DA SEMANA ACADÉMICA DO ALGARVE

De 8 a 17 de Maio, vai realizar-se mais uma edição da Semana Académica do Algarve, que volta este ano ao Estádio da Penha.

Seguidamente, apresenta-se o conjunto de concertos que vão decorrer diariamente no palco principal.

Quinta dia 8
Toca a Rufar
Anjos

Sexta dia 9
Água na Boca
Fafá de Belém

Sábado dia 10
Hands on Aproach
Groove Armada
Chus & Ceballos

Domingo dia 11
Irmãos Verdades
Bonga

Segunda dia 12
Claudisabel
Marco Paulo

Terça dia 13
Fonzie
Tara Perdida

Quarta dia 14
Dealema
Boss AC

Quinta dia 15

Tunas

Sexta dia 16
Quem é o Bob?
Marcelo D2

Sábado dia 17
Bunnyranch
Xutos e Pontapés
Pete Tha Zouk

FARO: AMBULÂNCIA TARDA A CHEGAR

Um homem de 60 anos, ficou na 2ª feira, meia-hora à espera de ambulância. Estava a 50 metros do Hospital de Faro.

Segundo o Correio da Manhã, o homem, que se encontrava na paragem do autocarro, começou a sentir-se mal perto das 13h30, e testemunhas no local garantem ter dado de imediato o alerta para o 112.

No entanto, de acordo com o Observatório do Algarve, a ambulância só chegaria muito perto das 14h00, segundo confirmou ao periódico o comandante dos Bombeiros de Faro. Segundo Vítor Afonso, o pedido do CODU (Centro de Orientação de Doentes Urgentes) chegou às 13h57, e a ambulância terá demorado três minutos até ao local.

Segundo a mesma fonte, o INEM garante que a chamada de emergência foi realizada às 13h49, mas que por as ambulâncias estarem retidas no Hospital de Faro, devido à falta de macas, só terá sido possível accionar os meios de socorro 8 minutos depois, mas também esta versão é contrariada pelo próprio hospital.

“Àquela hora não havia, nos serviços hospitalares, ambulâncias à espera de macas”, afirmou ao jornal a direcção clínica do Hospital Central de Faro.

terça-feira, abril 22

DIA MUNDIAL DA TERRA

Comemora-se hoje, o Dia Mundial da Terra. Este dia foi criado em 1970, pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson, que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição, protesto esse coordenado a nível nacional por Denis Hayes. Esse dia conduziu à criação da Agência de Protecção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).

A partir de 1990, o dia 22 de Abril foi adoptado mundialmente como o Dia da Terra, dando um grande impulso aos esforços de reciclagem a nível mundial e ajudando a preparar o caminho para a Cimeira do Rio (1992).

Actualmente, uma organização internacional, a Rede Dia da Terra, coordena eventos e actividades a nível mundial que celebram este dia.

segunda-feira, abril 21

O EFEITO DONUT EM FARO

O efeito Donut, ou se preferirmos o esvaziamento dos centros urbanos, está neste momento a tornar-se uma realidade em Faro.

É já comum depararmo-nos com inúmeras casas fechadas, emparedadas e num estado de degradação acentuado, onde por vezes, se assiste derrocadas de maior ou menor gravidade. Algumas dessas casas, muitas vezes tornam-se por parte de toxicodependentes em autênticas “salas de chuto”, ou em depósito de lixos e entulhos com as repercussões que isso implica em termos de saúde pública.

Este fenómeno tem aumentado sobretudo nas últimas duas décadas, fruto das profundas alterações a que a sociedade portuguesa tem sido sujeita ao nível económico, social e cultural, tendo surtido numa forte transformação no parque habitacional português.

De referir que as cidades têm vindo a assumir um papel determinante, enquanto centros de decisão política, cultural e económica o que efectivamente condicionou as formas de habitação e onde Faro, não é excepção. Nesta cidade tem-se verificado um ritmo de construção e uma especulação imobiliária superior à média do território nacional.

Em consequência deste fenómeno temos a franja mais jovem da sociedade (jovens famílias) a fixarem-se na periferia onde os preços das habitações são mais acessíveis, enquanto se assiste ao envelhecimento e à desertificação do centro urbano. Como consequência, vê-se o comércio na baixa da cidade a definhar, as ruas com falta de vida e alegria, as habitações a degradarem-se e o sentimento de insegurança a aumentar.

Para inverter esta tendência é urgente levar para os centros urbanos equipamentos e infra-estruturas que “chamem” pessoas ao centro e promover a recuperação e o arrendamento dos imóveis fechados. Porque não apostar em residências universitárias em alguns edifícios do centro da nossa cidade e que neste momento se encontram em estados de degradação avançados? Como é óbvio também não se pode negligenciar a politica de transportes colectivos e áreas de estacionamento.

Sobre o arrendamento há que efectivar, com urgência, politicas que visem incentivos aos senhorios e à reabilitação urbana de forma a que estes se sintam motivados a colocarem os seus imóveis no mercado de arrendamento e que parte desses imóveis se destinem aos jovens, com a aplicação de rendas controladas.

Esta matéria, tem sido inclusive uma das grandes bandeiras da JSD que entende ser determinante alterar as regras de tributação dos rendimentos prediais e das rendas. Por outro lado, para a JSD, é também necessário que se crie uma política de reabilitação urbana e que os imóveis reabilitados sejam colocados no mercado de arrendamento.

É insustentável continuar a viver em cidades completamente degradadas, sem vida e será uma política suicida continuar a “empurrar” os nossos jovens para fora dos centros urbanos. Não promover políticas que invertam esta situação será conduzir a cidade à decadência e à morte pelo seu interior.

sexta-feira, abril 18

O AMOR E A POLITICA

A partir do dia em que entrei na política comecei a descobrir mais profundamente o verdadeiro significado do amor.

Pois é meus caros amigos, a política também tem destas coisas; O seu lado amoroso dá-nos inspiração para que possamos ver a oposição de uma maneira mais soft e simpática. O seu lado crítico desenvolve na nossa vida a força para combater e debater ideias! Com ela podemos lutar pelos nossos direitos, pelos nossos sonhos e pelas nossas ambições.

Contudo, a política não é fácil, principalmente quando se fala do amor. Entre estes dois conceitos, nasce a esperança que nos dá a força para lutarmos pela verdade e por um futuro melhor, o que, a olhar para as políticas do Governo é muito complicado nos dias de hoje…

Eu acho mal a travessia que vão fazer no rio Tejo. Com tantos hospitais para fazer vão construir uma ponte? Onde está o amor pelos doentes?

No amor teremos que lutar por aquilo que amamos! Na política teremos que lutar pelas causas e convicções em que acreditamos!

Na JSD já tive grandes discussões, fortes debates, bons momentos de diversão e de descontracção e sempre me ensinaram a respeitar o adversário. Encontrei aqui grandes amigos e uma enorme paixão por Faro e pelo que posso fazer por esta cidade. Nunca devemos esquecer que a política nasce com todos nós... Não vale a pena fugirmos à política. Pois ela é a nossa vida! Está presente em todo o lado. Mesmo não a aceitando, quando estamos a fazer uma critica, estamos politicamente falando!

Cátia Azevedo

Militante da JSD/Faro

LUÍS FILIPE MENEZES APRESENTOU DEMISSÃO!

O líder do PSD convocou eleições directas para 24 de Maio e prometeu que "não está na corrida".

Num repto a quem o tem criticado, Luís Filipe Menezes, acrescentou que "é chegada a hora de ver os críticos nesta batalha. Não há nenhum motivo para desculpas. Todos os que estes meses indiciaram que podiam ser bons líderes têm agora uma oportunidade para mostrarem que são líderes carismáticos."

O líder do PSD fez esta declaração na sede do partido, em Lisboa, após uma reunião da Comissão Política Nacional.

Menezes está na liderança do PSD há cerca de meio ano, tomou posse a 28 de Setembro depois de vencer as eleições directas contra Marques Mendes, e reconheceu que não conseguiu "calar o clima permanente de conspiração interna. Uma liderança tem de se afirmar, seis meses depois reconheço que não consegui vencer estas contrariedades internas, para mim chega. A minha honra e dignidade não me permitem mais cedências".

Menezes adiantou que regressa à presidência da Câmara Municipal de Gaia.

Ângelo Correia, presidente da Mesa do Congresso, já comentou a demissão, afirmando que Luís Filipe Menezes "fez uma coisa séria", "foi de facto uma vítima com toda a razão. Vítima, em grande parte, do seu partido."

Apesar de Menezes ter afirmado que não se recandidata, Ângelo Correia acredita que o actual líder pode reponderar. Nos próximos dias "vai haver manifestações dentro do partido a pedir para que Menezes se recandidate".

Caso se confirme esta expectativa, o presidente da Mesa do Congresso adiantou que, "em principio", apoiará Menezes - "Eu tenho um princípio. Mesmo insatisfeito, eu não sou desleal. Eu quero ser leal até ao fim".

Santana Lopes não quis comentar, quando abandonou a sede do PSD. Esta tarde, após uma reunião do Grupo Parlamentar, Santana Lopes tinha dito que a direcção de Luís Filipe Menezes "resulta da vontade dos militantes livremente expressa no tempo devido" e defendeu que essa é a alternativa de Governo a construir.

A demissão do líder do PSD teve lugar no mesmo dia em que o deputado Aguiar Branco declarou que pretendia desafiar Luís Filipe Menezes na liderança do partido, garantindo ainda estar disponível para tentar derrotar José Sócrates nas legislativas de 2009.

Na mesma entrevista, Aguiar Branco defendeu que, até ao final do ano e para não definhar, o PSD deveria ter um congresso e uma nova eleição para a liderança do partido.

Pedro Passos Coelho, que se tem afirmado disponível para concorrer à liderança vai fazer sexta-feira, ao fim da manhã, em Lisboa, uma declaração política a esclarecer se vai candidatar-se às próximas eleições directas.

Noticia retirada do SAPO

quinta-feira, abril 17

PEDRO RODRIGUES EM FARO

O líder da JSD Nacional, Pedro Rodrigues, esteve ontem à tarde num debate com as principais juventudes partidárias (GP, JSD, JS, JCP e BE) na Universidade do Algarve.

Este debate foi organizado pelo Núcleo Pedagógico da Faculdade de Economia e inseriu-se no âmbito do conjunto de conferências/debates a decorrer durante a Semana de Economia da UAlg.

Com o debate subordinado ao tema "A Economia e o Ensino Superior do País", os vários representantes das referidas estruturas políticas esgrimiram os seus argumentos durante cerca de duas horas e meia, perante uma plateia a rondar as 50 pessoas.

O FUTURO DA EUROPA

A Europa vive no presente a continuidade do desafio assumido desde a sua fundação, de cooperação e entreajuda para o crescimento económico e social nos Estados Europeus.

O Espaço Europeu é agora de 27 estados membros englobando uma grande diversidade de realidades nacionais que devem ser aproveitadas como uma mais valia de aproveitamento económico e social entre os diversos parceiros. O pacto de convergência que pretende aproximar os diversos estados de um nível comum de qualidade económica e social, (daí a importância da valorização das diferentes particularidades e valias), é muito importante. É essencial que cada estado possa convergir a nível comunitário e principalmente a nível nacional onde as assimetrias sociais sejam realmente combatidas com politicas que permitam não haver cidadãos com rendimentos muito inferiores da média Europeia e com um eficaz combate à pobreza e exclusão social junto das populações locais e nas comunidades imigrantes. Estas medidas visam sobretudo, combater a exclusão que normalmente guia a situações conflituosas fruto de marginalização na sociedade que gera guetos e que acabam por afectar toda a sociedade e colocar em causa a própria união, gerando ainda cepticismo entre a população.

A União Europeia é uma mais valia num mundo que se quer cada vez mais globalizado. Está apoiada nas autonomias nacionais e numa constituição que defende os valores comuns, culturais e sociais que permite e incentiva o respeito pelas diferenças de cada um pelos mais diversos aspectos. Esta constituição, deve ser um aspecto fundamental para consolidar a União uma atitude cívica que valorize e reconheça os valores dos diferentes povos, crenças e culturas. Deve começar na educação nas escolas e em toda a sociedade para que os europeus estejam cada vez mais preparados para a realidade de um mundo global onde exista igualdade para além das diferenças e respeito pelos direitos universais do Homem, que nunca devem ser impostos mas explícitos, compreendidos e aceites como base de um mundo global. A Europa por razões históricas deve ter a responsabilidade de apoio ao desenvolvimento de outras regiões do mundo onde já esteve presente de forma a criar um mundo menos assimétrico e apoiar o desenvolvimento que permita estagnar o fluxo de emigração nomeadamente na América do Sul e África. Neste caso em particular, Portugal como outras nações que foram colonizadoras devem estreitar os seus laços com os países onde existam laços culturais e desenvolver sólidas relações sociais, culturais e económicas que permitam o desenvolvimento de ambos e uma maior participação do espaço europeu no mundo, aliada a uma forte cooperação na educação e economia.

A União deve ter politicas comuns com um poder central que possa ser realmente porta voz da comunidade, deve estar bem definido a nível legislativo e ser participado com responsabilidade por seus representantes políticos, mas para que esta possa ser uma realidade é fundamental garantir a autonomia de cada estado e nunca as decisões devem prejudicar um estado em prol de um bem global. É de realçar que o consenso deve ser sempre atingido para beneficio de todos, porque só assim terá real valor para a União.

A Europa deve ser sempre um parceiro credível e verdadeiro para com seus pares e estabelecer relações de parceria que visem o desenvolvimento nas suas variadas vertentes com seus vizinhos próximos do Norte de África, Médio Oriente e Ásia, assim como a Rússia.

Do meu ponto de vista, o alargamento da União deve contemplar todos os estados Europeus que queiram aceitar os valores comuns de liberdade e responsabilidade social e cultural, que pode englobar desde os recém formados países dos Balcãs, os ex-estados Soviéticos, a Rússia e a Turquia desde que de acordo em princípios fundamentais de respeito dos princípios Europeus.

A União Europeia necessita de trabalhar em parceria com todos os estados membros e vizinhos em matéria de segurança, com uma politica comum que vise a partilha de informações para que o espaço livre de circulação de pessoas e bens possa ser seguro.

A participação Europeia em acções militares deve circunscrever-se a missões de paz e de cariz humanitário, tendo, no entanto, uma politica de segurança que permita assegurar a defesa do Espaço Europeu.

Para Portugal, assim como todos os estados, os desafios são grandes, a meu ver e perante algum cepticismo crescente por parte da população em relação à convergência europeia que tarda em chegar, é preciso tomar politicas que visem a exportação dos produtos de excelência de Portugal como os vinhos, calçado, têxtil, cortiça, azeite, vidros e recentemente informáticos e electrónicos entre outros no âmbito das novas tecnologias, para colocação nos mercados Europeus mas também, em mercados onde existam relações comerciais a estreitar como o espaço lusófono e norte de África assim como China e Índia entre outros.

Maior apoio e coordenação por parte dos consolados, relações que devem também ser culturais, nomeadamente com parcerias em intercambio de espectáculos, literatura e música. Na educação o intercâmbio de docentes e discentes pode e deve ser uma mais valia de relacionamento entre povos visando o desenvolvimento e especialização da sociedade, educação esta que deve ser a grande aposta para o crescer do espírito europeu sem nunca perder a identidade de cada cultura e país.

Nas políticas comuns é muito importante que se tenha em conta e respeite a soberania dos estados membros. As políticas a tomar devem ser apoiadas em pareceres de especialistas e de acordo com estes defender a sustentabilidade das decisões tomadas. Em relação às pescas em Portugal existe uma necessidade de regulamentação mais eficaz na preservação das espécies e habitats, a existência de períodos de defeso para repovoamento das espécies e um acompanhamento efectuado por especialistas que visem o bem-estar dos ecossistemas.

Portugal tem todas as condições para convergir para o nível económico/social Europeu e a Europa para ser um exemplo para o mundo de dinâmica social, económica e cultural. Para isto necessita sem duvida de apostar forte no ensino e formação da sociedade, na segurança social, sistemas de saúde e combate das assimetrias com preocupação centrada na erradicação da pobreza como motor para a salubridade da sociedade promovendo a criação de empregos e oferta de serviços. O modelo Europeu é uma construção que se quer responsável e com o contributo de todos, uma Europa que se quer aberta ao mundo e apoiante do desenvolvimento dos países mais pobres e/ou fragilizados a fim de haver uma convergência global da sociedade a nível mundial que nos permita ter um mundo melhor e mais equilibrado.

É impossível haver paz e segurança no mundo enquanto existirem pobreza, fome, doenças, guerras e injustiças. Por essa necessidade, existe a responsabilidade de todos, de não ficar de parte na ajuda para que possa haver progresso comum que possa ser sustentado com o respeito pela natureza, que vise cumprir os protocolos ambientais e apostar cada vez mais em energias renováveis, educando todos para a responsabilidade do consumo sustentável dos bens naturais.

Creio que este desiderato é possível! E deve ser a Europa com a experiência dos seus países e da sua história, aliada à humildade e à vontade de fazer, tomar a sua posição de parceiro no desenvolvimento global da sociedade.

João Tiago Louzeiro

Presidente da Mesa do Plenário da JSD/Faro

quarta-feira, abril 16

REVISÃO DA LEI AUTÁRQUICA CHUMBADA NO PARLAMENTO

De acordo com noticia avançada pelo jornal Barlavento online, o diploma conjunto do PS e do PSD de revisão da lei eleitoral autárquica foi hoje chumbado no Parlamento em votação final global com os votos contra dos sociais-democratas, CDS-PP, PCP, BE e PEV.

Segundo a mesma fonte, apenas o PS votou a favor do projecto de lei eleitoral autárquica que apresentou e aprovou na generalidade com o PSD em Janeiro, também na altura com os votos contra da restante oposição.(O deputado socialista Manuel Alegre absteve-se).

Recorde-se que este projecto de lei tinha entrada em vigor prevista para as autárquicas de 2009 e assegurava à força política mais votada em cada autarquia a maioria absoluta dos membros do executivo, independentemente do resultado eleitoral.

O ALGARVE E O SÉCULO XXI

O Algarve é uma região com características culturais, geográficas e sociais singulares. Desde sempre uma região de gente humilde e trabalhadora nos campos, no mar e nas indústrias.

O último século transformou muitos dos hábitos e labores de tantos anos da população Algarvia, que sofreu também uma mudança com a chegada de muitos estrangeiros que pelo gosto das gentes, do clima e das terras Algarvias, aqui chegaram para morar, enriquecendo a diversidade social e colocando o desafio de se manterem as tradições e hábitos que tanto nos caracterizam. A indústria de conservas e transformação quase desapareceu resistindo algumas outras industrias, nenhuma com a expressão da que surgiu para tomar o posto de principal empregador e fonte de riqueza da região, o turismo, desenvolvendo várias actividades económicas desde os serviços à construção que modelou uma nova imagem, à rural e muito natural região existente no inicio do passado século.

O Algarve dispõe de uma geografia muito rica e peculiar que conta com uma vasta costa ao longo de todo o sul e oeste com muitas e diversas praias de beleza única e cativante. O ponto mais a sudoeste do continente Europeu é um lugar preso no imaginário de historias e lendas de onde Portugal se lançou à descoberta do mundo. Por sua vez, no interior, na zona de barrocal, pode-se ainda encontrar muita natureza intacta por entre alguma agricultura que ainda subsiste. Nesta zona encontram-se ainda importantes aquíferos que garantem uma importante reserva de água para a região e também aqui se apresentam os sobreiros com uma importante exploração de cortiça que já chegou a criar grandes riquezas em outros tempos nomeadamente em Loulé que foi um grande produtor. Por fim mas de grande importância para toda a região a norte, a serra marca a paisagem algarvia e confere-lhe o clima ameno e particular que a caracteriza, zona de singular beleza e hábitos por entre o verde de suas paisagem que do alto avistam toda a costa e barrocal e onde existem produção de animais e árvores como o medronheiro que permite a destilação de uma das bebidas características do Algarve, o medronho. Monchique em plena serra é como que um oásis de singular beleza e frescura de suas nascentes minerais onde se encontra a Fóia o ponto mais alto da região.

O Algarve, vive hoje muito do Turismo um sector que tomou vital importância nas últimas décadas e deve ser tratado com muito cuidado por forma a valorizar a região, desenvolvendo as infra-estruturas que nos permitem melhor qualidade de vida, para quem reside e visita, e acima de tudo dando a conhecer a Portugal e ao mundo a cultura, as tradições, os hábitos e a beleza natural que nos caracteriza enquanto região. A boa e variada gastronomia desde as carnes aos magníficos pratos de peixe, os bons vinhos e frutos caracteristicos algarvios são uma mais valia que importa aproveitar.

A região deve preparar-se de forma inteligente para este novo século que já cresce. Deve ser uma aposta dos concelhos criar soluções para as necessidades energéticas recorrendo a energia solar ou eólica bastante abundantes no Algarve podendo criar e ter uma autonomia que garanta mais riqueza para a região e mesmo para o país.

A agricultura mesmo em pequenas produções não deve deixar de fornecer os mercados com produtos de qualidade e sabores característicos da região, criando riqueza e melhorando a qualidade dos produtos consumidos, que podem assim dispor de processos mais naturais na sua produção ao estarem mais próximos do consumidor.

O tratamento de resíduos urbanos e industriais deve ser uma grande e importante responsabilidade à qual toda a sociedade deve colaborar na preservação do nosso maior bem: a natureza. A captação e reutilização das águas pluviais nos centros urbanos pode e deve ser uma mais valia no tratamento de águas residuais e deverá ser aplicada em jardins e em outras necessidades municipais.

A dessalinização das águas deve ser vista pelas autarquias como uma mais valia para o abastecimento das redes públicas. Com esta opção, pode-se dar resposta ao crescente consumo de água, a que se pode aliar politicas concretas e objectivas de sensibilização para o consumo consciente e moderado deste precioso bem. Estas medidas vão seguramente permitir uma melhor gestão das bacias hidrográficas e com as barragens já existentes dar resposta às necessidades sem os municípios terem de recorrer a exploração das águas subterrâneas, permitindo assim a manutenção desta grande riqueza que deve ser preservada para bem do equilíbrio do ecossistema que sempre deu ao Algarve o seu verde característico.

A regionalização para o Algarve é essencial, para que possa ser garantida na região um desenvolvimento adequado com sua própria dinâmica, colocando as decisões necessárias próximas da população onde elas irão ser implementadas, permitindo maior celeridade e responsabilidade de decisão sendo a própria região a ter maior capacidade de escolha dos seus projectos e politicas.

O Algarve sempre foi e deverá ser uma porta aberta ao mundo! É muito importante que haja um investimento na melhoria efectiva das redes de transportes nomeadamente, para além das estradas, a requalificação e melhoria das linhas ferroviárias, sobretudo a ligação ferroviária ao sul de Espanha, que deve ser equacionada em parceria com Espanha. Esta ligação e a respectiva ponte sobre o rio Guadiana vai seguramente beneficiar e valorizar a comunicação e o turismo entre os dois países, em particular as duas regiões, Algarve e Andaluzia, potenciando a actividade económica e cultural entre ambas.

O Algarve já foi um dos centros do mundo e tem a particularidade da sua vasta costa ser uma porta aberta a este mesmo.

O mar sempre foi uma referência da região. Como tal, deve ser valorizado, regulando e permitindo um bom aproveitamento das pescas, criando condições para o seu melhor aproveitamento, respeitando a natureza e fiscalizando as suas actividades defendendo o ecossistema. A criação de docas e portos são imprescindíveis para dar as merecidas condições a quem vive do mar.

A todos nós algarvios cabe o desafio de preparar o futuro em construção presente.

João Tiago Louzeiro

Presidente da Mesa do Plenário da JSD/Faro

segunda-feira, abril 14

ALGARVE A NEGRO E LARANJA

Nasci numa terra de vencedores natos, onde a força e a coragem de vencer criam oportunidades;

Nasci na terra da abudância, num lugar à beira mar plantado com 140 km´s de praias mais lindas que o mundo já viu;

Nasci num lugar onde toda a gente quer morar, onde um pedaço de terra vale mais que um punhado de moedas de ouro;

Nasci numa região de riquezas cheia de alfarrobeiras, em que a alfarroba é o nosso maior tesouro, o nosso ouro negro e a laranja sumarenta é degustada nos melhores restaurantes e nos maiores festins do mundo;

Nasci num lugar onde as tradições, lendas e mitos são cartaz de cinema e em que o investimento nesta àrea atrai turistas e investidores.

Foi em Faro que eu nasci, na capital deste majestoso Algarve e aqui que quero ficar e desenvolver as minhas capacidades, por um Algarve uno e cheio de orgulho na sua imagem. Eu voto a favor da regionalização!

Para que possamos ser algarvios sem o recurso à centralização do poder, porque temos capacidade para evoluir e somos proprietários da maior riqueza cultural, agricola, turística do momento em Portugal!

POR UM ALGARVE COM FORÇA, CORAGEM E GANAS DE VENCER!

Ana Luísa Silva

quinta-feira, abril 10

MOÇÃO DA JSD/FARO APRESENTADA NA ASSEMBLEIA MUNICIPAL FOI APROVADA

JSD quer Projecto Luminotécnico em Faro!!!

Ontem à noite, na Assembleia Municipal de Faro, a JSD teve a oportunidade de apresentar uma moção intitulada "Por uma melhor valorização e promoção do património histórico e arquitectónico da cidade de Faro", que foi aprovada por unanimidade.

Esta moção sugere que a Câmara Municipal de Faro execute um estudo e um projecto luminotécnico de forma a dar uma aparência mais atraente e apelativa à paisagem urbana, valorizando assim o seu património histórico e arquitectónico.

Com este projecto, a JSD acredita que Faro passará a apresentar uma nova atracção e uma mais valia turistica sendo de prever que, tal como acontece em muitas cidades europeias, os visitantes de Faro passem a ficar mais horas na cidade para a poderem visitar à noite.

Seguidamente apresenta-se o texto integral da moção.

POR UMA MELHOR VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO DO PATRIMÓNIO HISTÓRICO E ARQUITECTÓNICO DA CIDADE DE FARO

O núcleo histórico da cidade de Faro é um local centralizador de grande parte da cultura e da identidade farense e que concentra uma enorme riqueza arquitectónica e cultural que importa preservar e promover. A propósito desta realidade é praticamente consensual entre a maioria dos cidadãos farenses a necessidade de recuperar, promover e valorizar o centro histórico da cidade de Faro e os seus principais monumentos e edifícios.

Neste sentido, apesar do núcleo histórico farense e alguns dos principais edifícios da cidade terem as suas fachadas iluminadas, foram tratados individualmente, sem se considerar de forma efectiva as suas influências no observador e na interacção com o meio envolvente.

Além disso, muitos são iluminados com projectores convencionais, que não revelam detalhes e características, reproduzem mal as cores das suas fachadas e são ineficientes, não representando, dessa maneira, uma solução digna de um projecto de iluminação, mas sim uma simples diferenciação da arquitectura na paisagem nocturna da cidade.

Uma correcta, eficiente e boa iluminação urbana deve resolver as necessidades de segurança, de conforto e de performance, sendo estes os principais critérios que envolvem a cidade, as pessoas e a luz. É de referir ainda que a iluminação urbana é responsável, inclusive, pela implementação da imagem da cidade, criando uma sensação de equilíbrio à noite e dando uma aparência atraente e apelativa à paisagem urbana. Uma boa solução também evita desperdício de luz e reduz o consumo energético.

Faro é uma cidade que necessita de captar mais turismo! Para tal pode e deve usar o seu enorme potencial histórico e cultural como chamariz na atracção de mais visitantes à cidade.

Com um bom Projecto Luminotécnico, que deverá sobretudo incidir na iluminação nocturna da cidade e dos seus principais edifícios e monumentos, Faro passará a apresentar uma nova atracção e uma mais valia turística sendo de prever que, tal como acontece em muitas cidades europeias, os visitantes de Faro passem a ficar mais horas na cidade para a poderem visitar à noite.

Assim, a Assembleia Municipal de Faro, recomenda à Câmara Municipal de Faro que execute, por técnicos qualificados nesta área, um Estudo e um Projecto Luminotécnico moderno, criativo e atraente de forma a valorizar e a promover o património histórico e arquitectónico da cidade de Faro.

Faro, 9 de Abril de 2008

Subscritores:

O Grupo Parlamentar do PSD

Bruno Lage

quarta-feira, abril 9

ASSEMBLEIA MUNICIPAL ESTA 4ª FEIRA

Esta 4ª feira, dia 9 de Abril, pelas 21h30, no Salão Nobre dos Paços do Município, vai realizar-se uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Faro com a seguinte ordem de trabalhos:


1 - Período Antes da Ordem do dia;
2 - Apreciação e deliberação sobre o pedido da Câmara Municipal para a contratação de um empréstimo de médio e longo prazos, junto do Banco Santander Totta, S.A. no montante de € 3.000.000,00 destinado a investimentos/obras;
3 - Apreciação e deliberação sobre o pedido da Câmara Municipal para a contratação de um empréstimo de médio e longo prazos, junto do Banco Santander Totta, S.A. no montante de € 1.322.727,73 destinado ao pagamento de dívidas a fornecedores de bens e serviços - Programa Pagar a Tempo e Horas (Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008, publicada no DR 1ª Série, n.º 38, de 22/02/2008);
4 - Apreciação e deliberação sobre o pedido da autorização para desafectação do dominio público municipal de uma parcela de terreno na Estrada da Sra da Saúde; e autorização para cedência da mesma à A.A.P.A.C.D.M., por permuta com uma parcela de terreno sita em Igreja, Conceição de Faro;
5 - Período de intervenção destinado ao Público.

terça-feira, abril 8

MENDES BOTA APRESENTA O SEU SITE NA WWW

O Presidente do PSD/Algarve e Vice-presidente do PSD Nacional, o deputado Dr. Mendes Bota apresentou ontem à tarde, em Faro, no Clube Farense, o seu site MENDESBOTA.COM

Este site que tem várias funcionalidades visa sobretudo permitir uma maior interligação e proximidade dos cidadãos com este deputado e dar a conhecer o trabalho que Mendes Bota tem desenvolvido na Assembleia da República e em outros sectores.

segunda-feira, abril 7

RALLY PAPER DA JSD/FARO

Decorreu no último sábado, a 2ª edição do Rally Paper da JSD/Faro, este ano com a designação "Rota das 6 freguesias".

Esta prova contou com um vasto leque de participantes, onde se incluiram dirigentes da JSD Nacional, que tiveram a oportunidade de percorrer o municipio farense superando os obstáculos que lhes eram apresentados ao longo do circuito.

Esta actividade para além do convívio e da promoção de bons momentos de divertimento e descontração, tinha como objectivo dar a conhecer aos participantes as 6 freguesias do concelho de Faro, zonas mais recondidas deste municipio e reparar em detalhes e pormenores de alguns edifícios que no dia-a-dia se escapam aos nossos olhos.

Após o rally decorreu um jantar convívio no restaurante Chalavar que contou com a presença, para além dos organizadores e participantes, de dirigentes da JSD/Tavira, JSD/Loulé, JSD/Lagos e da JSD/Algarve, destacando-se a presença do Vice-Presidente da JSD/Nacional, Joaquim Biancard Cruz, do presidente da JSD/Algarve, Fábio Bota, do Vice-Presidente e da Secretária-Geral da JSD/Algarve, Miguel Guerreiro e Ana Carina Santos, do presidente da JSD/Lagos, Filipe Almeida e a presidente da JSD/Tavira, Sofia Minhalma.

Durante o jantar a organização congratulou-se pelo facto de tão assiduamente a capital algarvia e em particular a JSD/Faro acolher elementos da JSD/Nacional e anunciou a classificação-geral do rally, tendo sido entregues os prémios às equipas participantes.

Depois do jantar, a JSD/Faro em parceria com a JSD/Nacional, efectuou uma acção de campanha de rua, com a distribuição pela baixa da cidade, de flyers alusivos às políticas que o actual Governo tem aplicado em Portugal.

Seguidamente apresenta-se a classificação das 8 equipas participantes no 2º Rally Paper da JSD/Faro. De referir que este ano houve um grande equilibrio na pontuação, tendo as 4 primeiras equipas ficado entre si a escassos pontos de distância. A pontuação máxima deste Rally era de 1500 pontos, tendo a equipa 1ª classificada ficado com 1165 pontos e a última com 444 pontos.

1º - André Roque/ Vera Peyroteo - 1165 pts
2º - Nuno Antunes / Luís Vaz - 1148 pts
3º - Tonika / Gueu - 1143 pts
4º - Filipe Almeida / Joaquim Biancard - 1137 pts
5º - Joana Matos / Susana Silva - 1025 pts
6º - João Louzeiro / Daniela Luz / Luísa Luz - 846 pts
7º - Nuno Rio / Telma Reis - 798 pts
8º - Hélio Emídio / Cátia Azevedo / Cristina Carvalheira - 444 pts



sexta-feira, abril 4

A FALTA DE MOBILIDADE NO NOSSO PAÍS

Basta apenas olhar à nossa volta, para percebermos a falta de acessibilidades nas ruas portuguesas, para pessoas com problemas de mobilidade. Apesar de já haver alguma preocupação relativamente a este assunto, as acessibilidades ainda continuam a ser insuficientes, na medida em que não vão ao encontro das necessidades de todos, sendo este um dos principais problemas para estas pessoas. De facto, é inadmissível que em pleno século XXI que ainda haja este tipo de dificuldades, sendo bastante grave.

Não é preciso ir muito longe, posso dar o exemplo dos transportes públicos, que logo à entrada e saída com escadas, não possuem qualquer mecanismo para facilitar a mobilidade das cadeiras de rodas. Se pensarmos bem, qualquer pessoa de cadeira de rodas quiser entrar sozinho no autocarro não pode, pois é necessário mais pessoas a ajudá-lo a subir. Existem variadas dificuldades pelo que as pessoas com problemas de mobilidade se deparam, desde os passeios serem bastante altos, e serem ocupados por carros (devido à falta de parques de estacionamento), outros dos problemas são as alturas dos multibancos, os prédios com escadas logo à entrada (apesar de recentemente, os prédios já estarem a ser construídos com acesso para todos), entidades públicas, como por exemplo Câmaras Municipais, museus mais antigos, ainda não conseguirem adaptar as suas infra-estruturas às necessidades reais da nossa sociedade.

Efectivamente, todos os dias deparamo-nos com infra-estruturas que ainda não estão preparadas para todos, excluindo automaticamente as pessoas com problemas de locomoção e invisuais. Ao fim e ao cabo, todos temos o direito à igualdade e todos temos direito à liberdade e a termos a nossa independência! Sendo assim necessário, alertarmos as entidades competentes para a falta de acessibilidades e fazer disto uma prioridade!

Daniela Luz

quinta-feira, abril 3

QUALIDADE DE VIDA

Apesar de ser um conceito relativamente recente, a expressão “qualidade de vida” é um chavão, actualmente, usado e aplicado com bastante regularidade no nosso quotidiano e em quase todas as análises e discussões de políticas de ordenamento e planeamento do território.

Contudo, apesar de ser abundantemente aplicado, o conceito de qualidade de vida é de difícil descrição, uma vez que é um conceito abrangente e no qual se interligam diversas abordagens e diversas problemáticas.

Nos anos 70/80, a qualidade de vida era analisada por aspectos essencialmente economicistas, prevalecendo sobretudo os indicadores de crescimento económico, negligenciando ou remetendo para segundo plano aspectos fundamentais que permitissem analisar com rigor e veracidade o desenvolvimento de uma sociedade.

Actualmente a análise da Qualidade de Vida já não se fica só pelos indicadores de crescimento económico e vai mais longe, assentando em 3 pilares basilares. Contudo, para se efectuar uma correcta análise, estes 3 pilares não podem ser vistos como peças individuais rígidas, mas terão sim, de ser vistos com flexibilidade e como um cruzamento e uma interligação entre os três.

O primeiro pilar tem a ver com a distinção entre os aspectos materiais e imateriais da qualidade de vida. Os aspectos materiais estão fundamentalmente relacionados com as necessidades humanas básicas, como por exemplo, as condições de habitação, acesso a água e esgotos, acesso a cuidados de saúde, ou seja, aspectos ligados a infra-estruturas. As questões imateriais estão sobretudo relacionadas com o ambiente, com o património cultural, com a segurança, com a participação cívica, com o bem-estar e ganham mais relevo quanto mais é desenvolvida uma sociedade ou cidade. Já as questões materiais são preponderantes em sociedades ou cidades menos desenvolvidas.

O segundo pilar, faz a distinção entre aspectos individuais e colectivos. Os aspectos individuais estão mais relacionados com as características sociais, económicas, familiares e pessoais dos indivíduos. Já os aspectos colectivos estão sobretudo relacionados com os serviços básicos e os serviços públicos.

Por fim, o terceiro pilar faz a distinção entre aspectos objectivos e aspectos subjectivos. Os aspectos objectivos estão relacionados com os indicadores de natureza quantitativa. Por sua vez, os aspectos subjectivos são direccionados para a sensibilidade subjectiva que os indivíduos têm da qualidade de vida e que é, claramente, de acordo com um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, elaborado por Santos e Martins (2002), sobre Qualidade de Vida Urbana, muito diferente de pessoa para pessoa, e de estrato social para estrato social. Este último aspecto é de fundamental importância: os indicadores de qualidade de vida têm diferentes traduções, consoante a estrutura socio-económica da população e, portanto, o mesmo indicador pode ser percepcionado de forma diferente por estratos socio-económicos diferentes.

Ainda segundo o estudo elaborado por Santos e Martins (2002), importa ainda referir duas outras questões fundamentais que devem ser equacionadas quando se analisa a qualidade de vida e quando se quer definir um conjunto de indicadores de qualidade de vida. A primeira, tem a ver com o facto de as necessidades dos indivíduos estarem intimamente relacionadas com o contexto social, político e cultural em que vivem. Há, portanto uma variação significativa dessas mesmas necessidades, tanto ao longo do tempo (as necessidades de Portugal de hoje não são, obviamente, as mesmas de há 20 anos ou 30 anos atrás) como também ao longo do espaço.

A segunda, de acordo com a mesma fonte, está relacionada com a caracterização de um espaço em termos de bens e serviços existentes: a qualidade de vida é medida não só em função da existência desses recursos, mas também, da sua acessibilidade e facilidade de utilização. Directamente relacionado com este último aspecto, coloca-se também a questão do nível de satisfação da população utilizadora desses mesmos bens e serviços, o que será central na análise mais subjectiva da percepção da qualidade de vida.

Mais recentemente, a problemática em torno do conceito “Qualidade de Vida” tem ganho um grande interesse e uma grande relevância no ambiente urbano e citadino, talvez devido ao facto desta se relacionar directamente com as principais questões que marcam a sociedade urbana moderna.

Este protagonismo, tem sido alimentado e reforçado por uma pressão crescente por parte dos munícipes que graças ao aumento do seu conceito de cidadania se tornam naturalmente mais exigentes e críticos com a sua cidade e com as condições que esta oferece. Contudo, também não é de negligenciar a competição que se tem vindo a estabelecer cada vez com mais afinco, entre centros urbanos para a atracção de recursos humanos altamente qualificados e de investimentos que representam uma mais valia para o município.

Faro é uma cidade que tem um enorme potencial para apresentar um nível de qualidade de vida excepcional, fruto de um vasto número de indicadores naturais de grande relevância para a análise deste conceito. Contudo, Faro, também é possuidora de péssimos indicadores, que conseguem deitar por terra qualquer ambição em apresentar Faro como uma cidade com uma boa qualidade de vida.

Faro, como capital de distrito, não pode negligenciar o conceito “Qualidade de Vida”, altamente importante para a sua estratégia de desenvolvimento económico e de planeamento urbanístico.

Neste sentido, Faro precisa urgentemente de fomentar politicas concretas que visem o desenvolvimento de um modelo de análise de qualidade de vida e actuar nos indicadores que neste momento são menos favoráveis para a obtenção de um nível de excelência na escala da qualidade de vida.

Porque Faro merece!

quarta-feira, abril 2

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

Conforme Maria de Belém Roseira, as desigualdades existem desde muito cedo, não deixando esta de ser uma problemática urgente. No mundo contemporâneo, constatam-se várias causas para a existência de desigualdades, entre as quais as diferenças de rendimentos, património, acesso à educação e à cultura, o desrespeito pelo próximo como as discriminações raciais, a xenofobia, entre outras. Na minha opinião, as desigualdades, são mais graves do que nós julgámos, na medida em que muitas vezes significa passar fome, passar frio, doença, precariedade, pobreza e miséria, pois apesar da União Europeia ser bastante rica, possui grandes diferenças em termos de rendimentos e de oportunidades.

Perante uma sociedade que se diz democrática, mas que padece fortemente de injustiças sociais, torna-se importante procurar o verdadeiro sentido de democracia e apelar à igualdade. Efectivamente, há que por em prática o que apenas está escrito no papel, conforme o actual artigo 12º do Tratado CE, a igualdade de oportunidades concede aspectos verdadeiramente importantes para uma sociedade mais justa, sendo estes, a proibição de qualquer discriminação por razão da nacionalidade, e a igualdade de remuneração entre homens e mulheres (actual artigo 141º), abrangendo estes outros domínios também muito importantes como a vida económica, cultural, social e familiar.

Efectivamente, todos devem ser tratados da mesma forma, pois todos merecem respeito e dignidade, sendo urgente banir qualquer tipo de desigualdade social. Evidentemente que não é tudo tão fácil quanto isto, mas esta mudança pode começar em cada um de nós, sendo crucial “abrirmos as mentes”, aceitarmos o outro, independentemente da sua origem, cultura, religião, etnia, etc.

No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer, pois dando um exemplo, todos os dias ligamos as nossas televisões e assistimos a guerras, onde os direitos humanos são completamente exterminados.

Assim sendo, para a eliminação das desigualdades sociais é necessário saber reconhece-las e que estas sejam consideradas como uma grande injustiça, devendo haver uma maior sensibilização para a Igualdade de Oportunidades, pois toda a sociedade deve estar consciencializada dos seus direitos, necessidades e potencialidades, sendo assim fulcral uma sensibilização para a solidariedade e cooperação entre os cidadãos. Todo o ser humano deve ser tratado de igual forma, havendo respeito pela sua origem, cultura, etc, até porque podemos aprender muito com o contacto com pessoas de origens diferentes, que ao fim e ao cabo, não são mais nem menos importantes que nós, sendo bastante importante a promoção do Debate Colectivo. Tal como se costuma dizer “Todos diferentes, todos iguais”, na medida em que, cada pessoa é única e deve ser tratada como tal, pois cada um com as suas características especificas e a sua História de Vida, mas que afinal de contas tem o mesmo direito e a mesma oportunidade de ser feliz.

Apesar dos governos também terem um plano político no que diz respeito à Igualdade de Oportunidades, ainda há muito a fazer no que diz respeito à promoção da igualdade de oportunidades, sendo fulcral este dar a conhecer melhor à população os seus programas para esta temática. No que se refere à Educação considero essencial haver uma abordagem sobre os princípios da igualdade, havendo assim possíveis mudanças no futuro.

Desta forma, verifica-se que, para além de cada um de nós poder contribuir para a mudança e transformação social, é importante que as organizações internacionais, universais, regionais, governamentais e não governamentais, prestem a sua cooperação e ajuda dentro dos limites de suas respectivas competências e meios, garantindo assim a aplicação plena e completa dos princípios da igualdade, contribuindo assim na luta legítima de todos os seres humanos, nascidos iguais em dignidade e em direitos, por uma maior justiça social.

Daniela Luz

DESMENTIDO DE 1 DE ABRIL

Para os mais distraídos, a JSD/Faro informa que a noticia anterior referente às portagens na entrada da cidade de Faro foi uma mentira do dia 1 de Abril promovida pelo Jornal Região Sul online, a que esta Comissão Politica teve a liberdade de se associar tendo emtido, no âmbito das partidas deste dia, o seu parecer positivo por tal decisão política, embora considerasse o valor das portagens muito baixo.

Para o ano há mais!

terça-feira, abril 1

Faro: autarquia quer portajar entrada na cidade

JSD/Faro aplaude esta medida a 100%, embora considere o valor das portagens muito baixo.

De acordo com uma noticia avançada, hoje, pelo jornal Região Sul, o executivo da câmara de Faro está a pensar portajar a entrada da cidade aos automóveis particulares. A medida destina-se a solucionar problemas de trânsito e estacionamento bem como a situação financeira da autarquia.

Fonte da vereação na edilidade garantiu ao Região Sul que o presidente da câmara, José Apolinário, deverá anunciar a ideia publicamente esta terça-feira, à margem da cerimónia que traz a Faro o secretário de Estado do Ordenamento de Território, João Ferrão.

“Estamos conscientes da impopularidade da medida, mas há que pensar nas mais valias: resolve não só problemas de trânsito e estacionamento, como trará extraordinários benefícios ambientais, e ainda resolve os problemas financeiros na câmara”, sustenta a mesma fonte.

Na calha estão portagens nas três entradas da cidade para valores que podem ir dos 50 aos 75 cêntimos. Medidas de descriminação positiva estão apenas previstas para estudantes e residentes (50% do valor da portagem).

De acordo com o jornal Região Sul e a fonte da autarquia, a ser aprovada a medida deverá entrar no activo em meados de Junho próximo. Tendo em conta que entram cerca de 60 mil carros por dia na cidade, a autarquia poderá embolsar qualquer coisa como 150 mil euros por semana, tendo em conta os descontos previstos para residentes e estudantes.

Perante o anúncio desta decisão política, a JSD/Faro deixa claro que defende esta medida a 100% e aplaude o executivo autárquico pelo acto de coragem ao anúnciar esta decisão que à partida será pouco popular, mas que é essencial para o desenvolvimento e para o progresso económico e social de Faro.

Contudo esta Comissão Política considera o valor das portagens muito baixo (deveria ser de 1,30 Euros à semelhança do que é portajado na Ponte 25 de Abril) e considera de igual modo que deveriam existir ainda portagens nas entradas de Faro por Mar e Guerra e Conceição, sob pena de assistirmos a um elevado fluxo automóvel por estas entradas não contempladas com portagens.

Para terminar, a JSD/Faro afirma que começa-se a ver políticas concretas e objectivas de planeamento do território no município de Faro, podendo alegar sem reservas que finalmente Faro está a entrar no rumo certo!!!