Se existe coisas que ninguem entende, aqui vou expor mais uma: Câmara de Faro dá 14% do orçamento à Cultura. Ora quando se atribui um incentivo ou um subsidio, tem de existir um estudo de sustentabilidade economica. Isto por muidos quer dizer que só se dá dinheiro quando a ideia é rentavel. Todos nós sabemos que o caso do Teatro Municipal é um serviço publico e não tem obrigatoriamente que dar lucro. Mas tambem não tem que dar prejuizo. Todas as actividades e espetaculos que lá se realizem tem de sustentar o próprio.
Se não é sustentavel quem irá pagar a factura de má gestão é o cidadão como já é de costume. Num concelho com tantas carências sociais e estruturais, dá se dinheiro para a cultura. A cultura é essencial tambem para o desenvolvimento mas há que haver prioridades. À que referir que Faro já não tem um Teatro Municipal, agora o que existe é um Teatro das Figuras. Não se entende o porquê desta mudança. O Actual executivo camarário alega que não existe orçamento para fazer rigorosamente nada, isto quer dizer que a Camara está tecnicamente falida. Antes de mais nada ainda não foi descriminado onde este dinheiro vai ser investido. Estamos a falar de valores de 3,3 milhões de Euros. Para a conclusão do enorme buraco financeiro chamado Mercado Municipal foi necessário pedir mais um emprestimo no valor de 1 milhão de Euros.
Ficam já a saber que o orçamento deste corresponde a 65% do Parque das cidades. Existe aqui qualquer coisa que está errada. Mas o actual executivo mais uma vez quer tratar areia para os olhos. Ainda aceitando a falência tecnica, há coisas que se pode reformar. Faro é um dos concelhos do Algarve que não investe na sua modernização. Todas as politicas tomadas até hoje foram erradas e continua-se a não abrir os olhos. Basta olhar para concelhos vizinhos e comparar. Com estas politicas não vamos a lado nenhum.
Fonte: Jornal Do Algarve
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