Em resposta a dois requerimentos formulados pelo deputado Mendes Bota, sobre as acessibilidades da cidade de Faro e a instalação do Tribunal da Relação de Faro, o Governo informou que o Tribunal da Relação de Faro será instalado no actual Palácio da Justiça, tendo assim que aguardar a construção de dois edifícios no futuro “Campus de Justiça”, onde será instalada a Polícia Judiciária e os Tribunais de Comarca, de Família e Menores e do Trabalho, cuja calendarização e orçamentação se desconhece em absoluto.
Ou seja, vão passar muitos anos, até que a promessa passe a realidade. Um realidade a que o Algarve já se habituou.
Entretanto, e para já, confirma-se que o governo quer vender o Palácio de Belmarço. Fazer receitas, custe o que custar, parece ser a prioridade.
No que respeita às acessibilidades, o panorama de adiamento e incerteza, não poderia ser mais desolador. A conclusão do traçado da Variante a Faro (2ª fase), aguarda a reformulação do Estudo de Impacte Ambiental e a elaboração de um outro EIA adicional, o que atira a perspectiva de acabar o Projecto de Execução nunca antes de 2007.
Depois disso é uma incógnita.
E, a resolução da saída de Faro para Olhão não verá a luz do dia sem o avanço das obras da Variante a Faro. Ou seja, um grande enredo.
Finalmente, a ligação da Variante de Faro ao Nó da Via do Infante repete Estudos de Impacte Ambiental para concluir que o traçado contestado pelos moradores afectados e pela própria autarquia é o melhor. Quanto a decisões, nada! Quanto a obra, muito menos se sabe.
Os cidadãos retirarão seguramente as suas conclusões, quanto à lentidão e falta de respostas do poder central, e ao conformismo da autarquia farense, relativamente ao problema número um da capital do Algarve, que é precisamente o das suas acessibilidades.
2 comentários:
Concluindo, a cidade está parada!
O Palácio de Belmarço que há uns anos atrás sofreu obras para receber o Tribunal da Relação de Faro afinal vai ser vendido. Por outras palavras, não vai haver Tribunal da Relação Faro. Devo dizer que, com toda a sinceridade, devo confessar que o Tribunal da Relação de Évora tem dado para os recados e, em geral, é relativamente rápido nas suas decisões.
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