Sendo evidente que existiriam outras formas mais adequadas de manifestação e de alerta perante esta problemática, a JSD/Faro, em primeiro lugar, quer deixar claro o seu mais veemente repudio por esta acção delinquente e terrorista, considerando que o movimento “Verde Eufémia” prestou um péssimo serviço à causa dos ecologistas, cuja esmagadora maioria são pessoas moderadas, responsáveis e bem conhecedoras dos seus direitos e deveres enquanto cidadãos.
Em segundo lugar foi com indignação que o JSD/Faro viu a actuação da GNR que numa passividade tremenda assistiu à destruição do dito milheiral. Esta forma de actuação num estado de direito é inadmissivel! Uma força de segurança existe para manter a ordem pública e defender o cidadão de quaisquer actos que atentem contra si ou a sua propriedade, coisa que inexplicavelmente não aconteceu.
Contudo, apesar desta acção despropositada, o JSD/Faro não mudou a sua posição política em relação aos Organismos Genéticamente Modificados (OGM), tendo tido, inclusivamente, a oportunidade de votar favoravelmente uma moção na Assembleia Municipal de Faro, que pretendia que o concelho de Faro, bem como a região algarvia fossem áreas livres de OGMs.
A JSD/Faro não pode aceitar que após as posições tomadas em diversas assembleias municipais algarvias e na AMAL, onde fizeram-se aprovar moções que declaravam a região como sendo uma área livre de OGMs e manifestaram a intenção de colocar o Algarve na carta europeia de regiões livres de transgénicos, o Ministro da Agricultura tenha "inquinado" a legislação a favor das zonas livres de transgénicos, com uma Portaria que permite que essa mesma legislação não seja aplicável, bastando por exemplo, um único agricultor a elas se opor.
A Comissão Política de Secção da JSD/Faro
O Presidente
Bruno Lage
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