A primeira unidade de radioterapia do Algarve foi finalmente inaugurada ontem (5 feira) em Faro, o que vai permitir aos doentes oncológicos que sejam tratados no Algarve sem terem que se deslocar a Lisboa.
Ouvido pela TSF, o presidente da Associação Oncológica do Algarve, recordou que as deslocações a Lisboa desinseriam o doente da sua família, amigos e do local onde vive.«Isto desnecessariamente, porque podíamos ter aqui condições de tratamento do cancro», concluiu.
A nova unidade, que foi desenvolvida pela Associação Oncológica do Algarve, mereceu o apoio político de 16 municípios algarvios, através de um acordo assinado em 2001 que envolveu a capitação de 1 euro por munícipe. Com esta capitação, os 16 municípios garantiram uma comparticipação de 681 mil euros num investimento total de 2 milhões de euros, num processo teve diversas contrariedades desde 2000.
Primeiro, a então ministra da Saúde socialista Manuela Arcanjo opôs-se ao processo, ao sublinhar que este poderia vir a acarretar riscos para a saúde dos doentes que poderiam advir do manuseamento do equipamento.
Em 2001, Correia de Campos, actual ministro da Saúde, que nesse ano também era titular do cargo, também mostrou reticências ao projecto, ao recordar que as condições para a instalação da unidade careciam de estudos prévios, aceitando como «ideal» a sua instalação no Hospital de Faro.
«Houve pouca vontade, mesmo manifestações de desprezo pelo assunto e houve até declarações muito infelizes de algumas pessoas com responsabilidades na Saúde regional em relação ao avanço deste processo», recordou Macário Correia, presidente da Junta Metropolitana do Algarve.
Só em Abril de 2004, é que o projecto viria a receber um impulso definitivo, quando o então titular da pasta da Saúde, o social-democrata Luís Filipe Pereira, autorizou oficialmente a instalação da unidade, anulando um investimento numa unidade semelhante a instalar no Hospital de Faro.
Ainda antes da sua abertura, houve ainda problemas a nível do licenciamento, tendo sido emitida uma autorização provisória de funcionamento apenas a 2 de Junho.
A cerimónia de inauguração não contou com a presença do ministro da Saúde, dado que Correia de Campos não foi convidado.
Fonte: TSF
Ouvido pela TSF, o presidente da Associação Oncológica do Algarve, recordou que as deslocações a Lisboa desinseriam o doente da sua família, amigos e do local onde vive.«Isto desnecessariamente, porque podíamos ter aqui condições de tratamento do cancro», concluiu.
A nova unidade, que foi desenvolvida pela Associação Oncológica do Algarve, mereceu o apoio político de 16 municípios algarvios, através de um acordo assinado em 2001 que envolveu a capitação de 1 euro por munícipe. Com esta capitação, os 16 municípios garantiram uma comparticipação de 681 mil euros num investimento total de 2 milhões de euros, num processo teve diversas contrariedades desde 2000.
Primeiro, a então ministra da Saúde socialista Manuela Arcanjo opôs-se ao processo, ao sublinhar que este poderia vir a acarretar riscos para a saúde dos doentes que poderiam advir do manuseamento do equipamento.
Em 2001, Correia de Campos, actual ministro da Saúde, que nesse ano também era titular do cargo, também mostrou reticências ao projecto, ao recordar que as condições para a instalação da unidade careciam de estudos prévios, aceitando como «ideal» a sua instalação no Hospital de Faro.
«Houve pouca vontade, mesmo manifestações de desprezo pelo assunto e houve até declarações muito infelizes de algumas pessoas com responsabilidades na Saúde regional em relação ao avanço deste processo», recordou Macário Correia, presidente da Junta Metropolitana do Algarve.
Só em Abril de 2004, é que o projecto viria a receber um impulso definitivo, quando o então titular da pasta da Saúde, o social-democrata Luís Filipe Pereira, autorizou oficialmente a instalação da unidade, anulando um investimento numa unidade semelhante a instalar no Hospital de Faro.
Ainda antes da sua abertura, houve ainda problemas a nível do licenciamento, tendo sido emitida uma autorização provisória de funcionamento apenas a 2 de Junho.
A cerimónia de inauguração não contou com a presença do ministro da Saúde, dado que Correia de Campos não foi convidado.
Fonte: TSF
1 comentário:
Aqui, em vez de ter sido o Estado a tomar a iniciativa deste projecto que serve toda a população do Algarve e mesmo do Baixo Alentejo, teve de ser uma Associação a tomar a iniciativa e contra um Governo Socialista (da altura) levar por diante este projecto que vai melhorar os cuidados de Saúde no sul do país.
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