quinta-feira, julho 12

PLANO DE ORDENAMENTO DA RIA FORMOSA DEVERÁ SER REFORMULADO

De acordo com uma noticia avançada pelo jornal “Barlavento”, o Ministro do Ambiente reconheceu que a primeira versão da proposta de Plano de Ordenamento (PO) do Parque Natural da Ria Formosa (PNRF) era «demasiado restritiva» e deu razão a algumas das queixas apresentadas pelos mariscadores e profissionais a operar na ria.

«Estamos completamente sensíveis às observações feitas pelos mariscadores. Não passa pela cabeça de ninguém que se faça um Plano de Ordenamento para prejudicar aqueles que têm aqui o seu ganha-pão e que vivem dos recursos da ria», frisou Francisco Nunes Correia ao «Barlavento».

«Estamos convencidos de que há maneiras de proteger os recursos naturais, permitindo e apoiando a continuação da actividade desses agentes económicos», disse.

Apesar deste cenário de abertura, o ministro foi referindo que a criação de riqueza no PNRF tem de ser feita de uma forma «consentânea» com os valores naturais.«Não nos podemos esquecer de que estamos a falar de um parque natural» e da importância que essa designação comporta. «Há legislação de âmbito nacional a cumprir», advertiu.

Para a JSD/Faro, com estas declarações, o ministro do ambiente acaba por dar razão à opinião generalizada da população farense, que apesar de querer um plano de ordenamento para garantir a correcta gestão ambiental da Ria Formosa, também apela à existência de algum bom senso por parte dos técnicos responsáveis pela elaboração deste plano. Recorde-se que a 1ª versão do referido Plano não dava garantias para a existência do Parque Ambiental do Pontal, para a existência de um Porto de Recreio, para a requalificação do Passeio Ribeirinho e da Zona Industrial do Bom João, entre outras situações.

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