Comunicado da Comissão Política de Secção da JSD/Faro
Com o preço do Petróleo a disparar para valores nunca vistos, o tema da exploração de Petróleo no Algarve voltou a ser discutido.
À primeira vista, é até com bons olhos que a maioria da população vê a hipótese da exploração petrolífera tornar-se uma realidade no Algarve, pois à partida haveria a possibilidade deste precioso liquido ser comercializado em Portugal a valores mais baixos do que os actualmente praticados. Pura ilusão!
De acordo com as informações que a JSD/Faro pode ter acesso, as contrapartidas que o Estado Português irá receber com esta exploração serão insignificantes, tornando-se mesmo inexistentes no caso da exploração ser de Gás Natural. Por outro lado, a população em nada irá beneficiar com esta extracção, pois o preço a pagar pelos combustíveis continuará a ser o preço normal de mercado.
Assim, a JSD/Faro interroga-se sobre quais as contrapartidas e quais as mais-valias que Portugal poderá ganhar ao permitir que a costa algarvia, sobretudo a área frontal à Ria Formosa, (uma das áreas mais sensíveis em termos ambientais), se transforme num campo petrolífero com inúmeras plataformas de extracção a laborar a poucas milhas da costa? Sobretudo quando a grande riqueza do Algarve passa pela industria do turismo que depende directamente da excelente qualidade ambiental e natural das praias que a região oferece.
Por outro lado, para além do impacte visual que algumas destas plataformas provocarão junto da costa algarvia, em caso de acidente quem irá responsabilizar-se pelos graves prejuízos na economia e no ambiente algarvio, que irão durar anos, caso uma maré negra atinja a costa?
À primeira vista, é até com bons olhos que a maioria da população vê a hipótese da exploração petrolífera tornar-se uma realidade no Algarve, pois à partida haveria a possibilidade deste precioso liquido ser comercializado em Portugal a valores mais baixos do que os actualmente praticados. Pura ilusão!
De acordo com as informações que a JSD/Faro pode ter acesso, as contrapartidas que o Estado Português irá receber com esta exploração serão insignificantes, tornando-se mesmo inexistentes no caso da exploração ser de Gás Natural. Por outro lado, a população em nada irá beneficiar com esta extracção, pois o preço a pagar pelos combustíveis continuará a ser o preço normal de mercado.
Assim, a JSD/Faro interroga-se sobre quais as contrapartidas e quais as mais-valias que Portugal poderá ganhar ao permitir que a costa algarvia, sobretudo a área frontal à Ria Formosa, (uma das áreas mais sensíveis em termos ambientais), se transforme num campo petrolífero com inúmeras plataformas de extracção a laborar a poucas milhas da costa? Sobretudo quando a grande riqueza do Algarve passa pela industria do turismo que depende directamente da excelente qualidade ambiental e natural das praias que a região oferece.
Por outro lado, para além do impacte visual que algumas destas plataformas provocarão junto da costa algarvia, em caso de acidente quem irá responsabilizar-se pelos graves prejuízos na economia e no ambiente algarvio, que irão durar anos, caso uma maré negra atinja a costa?
O Presidente da CPS da JSD/Faro
Bruno Lage
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