Caros Amigos e Simpatizantes
Muito me tem intrigado o Programa Simplex, apresentado pelo actual Governo Socialista e actualmente implementado pelo mesmo, na realidade portuguesa. É verdade que temos muitos serviços públicos que se caracterizam pela burocratização, e todas as medidas para uma menor burocracia são sempre bem vindas. O Simplex ao contrário do que o governo Socialista vende, não vem por si só dinamizar a nossa economia. Vejamos: que tipo de empresas é que são precisas em Portugal?! Qual o modelo de negocio que tem impacto directo na vida dos portugueses?!...Certamente não são o tipo de empresas que se pode formalizar numa hora. Porquê?!...o Simplex só vem ajudar a que negócios de pequena dimensão ou negócios (empresas) oportunistas se formalizem.
Reparem, qual o impacto que uma pequena ou média empresa tem no desemprego?! Certamente pequena. Deste tipo de negócio existem aos milhares por esse país fora, e tanto a sua constituição como a sua falência têm um impacto menos negativo. Nos últimos tempos temos ouvido por aí, da quantidade de empresas de grande porte que têm fechado ou então se deslocado. É necessário que este tipo de empresas grandes que encerram a sua actividade, digo grande com mais de 100 colaboradores, sejam substituídas por outras de igual ou maior envergadura. Tal como acontece com as pequenas e medias empresas que todos os dias abrem e fecham, as grandes empresas também deveria ser. Estas sim têm um peso considerável no dia á dia dos portugueses.
Neste tipo de negócio o governo deveria - se preocupar mais. Cada vez mais temos menos empresas destas e mais empresas pequenas, que têm modelos de negócio por tempo curto, e isto não ajuda em nada a nossa economia. Precisamos de negócios sustentáveis, dura dores e de porte considerável, que dêem confiança aos seus fornecedores, clientes e respectivos colaboradores. Só assim se consegue uma economia com boa saúde. Claro que este tipo de negócio não se pode formalizar numa hora. É errado pensar que de futuro não irá existir desemprego. Isto é o cancro de um país civilizado, mas posso dizer que é um mal menor. Agora a questão da percentagem de desemprego ou o tempo de desemprego é outra história. O Estado tem por obrigação de promover iniciativas que tendam levar ao mínimo estes dois factores. Incentivar o investimento estrangeiro e até o investimento nacional, criando condições para tal.
Director Comunicação e Imagem da JSD/Faro
Nuno Antunes
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