segunda-feira, outubro 30

JSD/FARO AFIXA FAIXAS DE CONTESTAÇÃO NA CIDADE

A JSD/Faro colocou este fim-de-semana, por toda a cidade diversas faixas alusivas ao 1º ano de mandato do executivo socialista na Câmara Municipal de Faro.

Esta mensagem política "Um ano passou e Faro parou!" apenas reflecte a opinião geral dos farenses sobre a forma como o Município de Faro tem sido gerido ao longo destes primeiros 12 meses de mandato, sendo um complemento ao comunicado que foi lançado por esta estrutura partidária na passada semana.

Perante este primeiro ano de mandato, a JSD/Faro olha com bastante apreensão para o futuro de Faro, pois para além de verificar que a Câmara está parada, não vislumbra novos projectos, ideias, nem acções para a modernização e desenvolvimento da capital do Algarve.


sexta-feira, outubro 27

TAXA DE DERRAMA

Depois de há 15 dias atrás, a proposta de 10% para a taxa de derrama apresentada pelo executivo socialista ter sido chumbada na Assembleia Municipal por toda a oposição, a mesma foi aprovada ontem à noite com os votos favoráveis do PS e PSD, desta vez com uma percentagem de 9%.

Para a JSD/Faro, a questão da derrama é extremamente complexa. Existe aqui um indisfarçável foco de tensão, entre a importância de arrecadar receita suficiente para que o executivo possa fazer face aos compromissos assumidos e definir os seus objectivos estratégicos para o ano 2007 e a necessidade de aligeirar a carga fiscal que, penosamente, sobrecarrega os Farenses.

Reparem que, ao invés de se reformar profundamente o Estado, promovendo a sua eficiência, desburocratizando-o e atacando fontes de despesismo, optou-se por onerar de um modo significativo os contribuintes e as empresas, que já atingiram o patamar próximo de impostos suportável, empurrando-os para situações de pré-pobreza, no caso dos contribuintes individuais e na multiplicação de casos de insolvência, nos casos das empresas que provocam indesmentíveis reflexos em fenómenos como o desemprego, a escassez de investimento e a deterioração da coesão económica e social.

O Sr. Presidente da Câmara, numa recente entrevista, considerou que o chumbo da derrama na taxa máxima favorecia as grandes empresas do concelho. O Sr. Presidente sabe tão bem, como todos nós, que 95% do tecido empresarial Farense é composto por PMEs, muitas delas de rendimentos escassos, existindo a agravante dos concelhos vizinhos a Faro, não apresentarem este imposto. Aliás, em todo o Algarve apenas há 3 concelhos com este imposto: Faro (9%), Lagos (5%) e Tavira (2,5%). Assim, com esta taxa de derrama, como é possível incentivar a fixação de novas empresas, que geram riqueza, que geram trabalho e que geram investimento no nosso concelho?

O que o Sr. Presidente deveria dizer é que a finalidade de impor uma taxa de derrama de 9% resulta da Lei das Finanças Locais que lhe retira espaço de manobra orçamental porque Faro perde 5% das transferências dos fundos municipais atribuídos pelo Estado e o Sr. Presidente não sabe onde os vai buscar.

Neste sentido, a JSD/Faro apesar de reconhecer as dificuldades financeiras da Câmara, também considera que não é correcto, nem justo que seja o débil tecido empresarial farense a pagar pelos desmandos do Governo e a ser castigado pela má gestão e pelo desgoverno a que esta cidade tem sido submetida, considerando que é mais importante ter um tecido empresarial pujante, onde a taxa de investimento e de criação de emprego sejam uma realidade.

Assim, esta Comissão Política, considera que teria sido muito mais vantajoso ter aprovado uma taxa de derrama entre os 6 a 5%, como aliás foi sugerido pela oposição na penúltima Assembleia Municipal, aquando do chumbo da proposta de 10% (taxa máxima permitida por lei) apresentada pelo actual executivo.

quinta-feira, outubro 26

NOVO ESCÂNDALO NA FCT

Isto já começa a ser demais!!!

De acordo com notícia avançada pelo jornal online "Observatório do Algarve", elementos da Universidade estão à procura de “alunos-mistério” que denunciaram a situação do cursos ligados à informática. Depois de perguntas nas aulas, iniciou-se a “perseguição” informática.


“Estão a tentar saber quem somos”, garante um dos alunos que relatou, na semana passada, a situação complicada do curso de informática, na Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade do Algarve.

Segundo a mesma fonte, alguns professores começaram por tentar saber nas aulas quem tinha denunciado o atraso na publicação das notas, bem como o mal-estar existente entre os alunos.

Uma vez mais, o Observatório do Algarve tentou o contacto com o presidente do Conselho Directivo da FCT, Paulo Pinheiro, mas sem sucesso.

Sr.s Professores e demais responsáveis pela FCT, em vez de andarem a "perseguir" os alunos que apenas reclamaram de uma situação inaceitável e vergonhosa para qualquer boa Faculdade que se preze, era bom que resolvessem de uma vez por todas os problemas que se arrastam há anos dentro dessa Faculdade. É que a vossa má fama, saia nos jornais ou não, já é conhecida em todo o lado. Será que têm orgulho nisso?

Antes de terminar deixo aqui outra questão que considero pertinente. A Associação Académica para além de organizar a Semana Académica e passear pelos ENDAS, não deveria tomar uma medida de peso sobre estes problemas?

FARO E OLHÃO

O Jornal “O Olhanense” publicou na sua última edição um artigo de opinião da responsabilidade do Sr. Leal Branco, com o sugestivo título “A Culatra é Nossa!!!”

Neste artigo, que teve direito a honras de 1ª página, o facto das povoações da Culatra, Hangares e Farol estarem submetidas administrativamente a Faro é aberrante! Pois a ilha da Culatra foi e sempre será Olhão!

Apesar do autor, reconhecer que Olhão não tem sabido, ou melhor, não tem querido saber do assunto, este considera que “hoje, 2006, Século XXI, temos finalmente a oportunidade de, com toda a justiça, poder vir a transferir a Administração da Culatra para Olhão, pois até existe um aumento demográfico considerável, há o interesse das pessoas, há um Governador Civil natural de Olhão, há um presidente da Câmara de Faro natural de Olhão, sendo todos da mesma família política, incluindo a Autarquia de Olhão! Querem melhor?!...”

Perante a suposição que o Sr. Presidente da Câmara de Faro, bem como o Sr. Governador Civil (pelo facto de serem Olhanenses e de serem da mesma familia política da autarquia da nossa cidade vizinha), permitirem o processo de transferência da administração da dita ilha barreira da Ria Formosa para a cidade de Olhão, espera-se que os mesmos transmitam ao jornal Olhanense a sua discordância perante este assunto.

quarta-feira, outubro 25

Nascidos antes de 1986

De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípio de 80 não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas em tinta á base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos. Não tínhamos frascos de medicamento com tampas "á prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas. Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes. Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags viajar á frente era um bónus. Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa e sabia bem. Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.

Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso. Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos. Saímos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer. Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso. Não tínhamos Play Station, X Box. Nada de 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis, computadores, DVD, Chat na Internet. Tínhamos amigos, se os quiséssemos encontraríamos á rua. Jogávamos ao elástico e á barra e a bola até doía!

Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem processos em tribunal. Havia lutas com punhos mas sem sermos processados. Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados. Íamos a pé para casa dos amigos. Acreditem ou não íamos a pé para a escola; não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas. Se infringíssemos a lei era impensável os nossos pais nos safarem, eles estavam do lado da lei. Esta geração produziu Os melhores inventores e desenrascados de sempre. Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas. Tínhamos liberdade, fracasso, sucesso e responsabilidade e aprendemos a lidar com tudo. És um deles? Parabéns! Passa esta mensagem a outros que tiveram a sorte de crescer como verdadeiras crianças, antes dos advogados e governos regularem As nossas vidas, "para nosso bem". Para todos os outros que não têm idade suficiente pensei que gostassem de ler acerca de nós. Isto meus amigos é surpreendentemente medonho...e talvez ponha um sorriso nos vossos lábios: A maioria dos estudantes que estão nas universidades de hoje nasceram em 1986...chamam-se jovens.

Nunca ouviram "we are the World" e uptown Girl conhecem de westlife e não Billy Joel. Nunca ouviram Falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle. Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname. A SIDA sempre existiu. Os CD's sempre existiram. O Michael Jackson sempre foi branco. Para eles o John Travolta sempre foi Redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia deus da dança. Acreditam que Missão Impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado. Não conseguem imaginar a vida sem computadores. Não acreditam que houve televisão a preto e branco. Agora vamos ver se estamos a ficar velhos:

1 Entendes o que está escrito acima e sorris.
2 Precisas de dormir mais depois de uma noitada.
3 Os teus amigos estão casados ou a casar.
4 Surpreende-te ver crianças tão á vontade com computadores.
5 Abanas a cabeça ao ver adolescentes com telemóveis.
6 Lembras-te da Gabriela (a primeira vez).
7 Encontras amigos e falas dos bons velhos tempos.

segunda-feira, outubro 23

PARQUE AMBIENTAL DO PONTAL

A petição para a Criação do Parque Ambiental do Pontal já se encontra online.

Para subscrevê-la dirige-te à seguinte morada:

http://www.petitiononline.com/pontal/petition.html

Agradecemos que divulgues esta petição pelos teus contactos de E-mail.

TEXTO DA PETIÇÃO "CRIAÇÃO DO PARQUE AMBIENTAL DO PONTAL"

Ao abrigo do disposto no número 1 do artigo 52º da Constituição da República Portuguesa e do artigo 15º da Lei n.º 43/90, de 10 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 6/93, de 1 de Março, e pela Lei n.º 15/2003, de 4 de Junho, a JSD Faro submete a Sua Excelência o Presidente da Câmara Municipal de Faro, a apreciação da presente petição subscrita pelos abaixo-assinados.

O Pontal está compreendido entre o concelho de Faro (freguesia do Montenegro) e o concelho de Loulé (freguesia de Almancil), tendo uma área de 627 hectares e representa 10% da orla terrestre do Parque Natural da Ria Formosa. Esta área, para além de constituir um indispensável território “tampão” da Ria Formosa, possui uma riqueza ambiental incalculável, na medida em que abriga diversas espécies únicas a nível mundial que se encontram em risco de extinção. É o caso da Armeria Macrophylla, da Scilla Odorata e da Tuberaria Major, também conhecida por Alcar-do-Algarve, do camaleão, do cágado de carapaça estriada, da rã de focinho pontiagudo, do sapo parteiro ibérico, entre outras, integrando-se numa área com uma das mais altas taxas de diversidade biológica do continente europeu. Cumpre destacar que as espécies citadas gozam da protecção que lhes é conferida pela Convenção de Berna, que visa proteger a vida selvagem e o ambiente natural da Europa.

No Algarve, apesar de boa parte da orla costeira se situar em áreas protegidas e classificadas como portadoras de elevado valor ambiental, largas faixas territoriais merecem a cobiça de promotores imobiliários, ameaçando criar uma frente de betão ininterrupta, sobressaindo o Pontal como exemplo vivo desta situação. No caso concreto do Pontal, a degradação ambiental avança a um ritmo atemorizador. A falta de gestão e de uma política de preservação, objectiva e estruturada, redundou na deterioração desta área de elevado valor para a conservação da natureza que emerge, paralelamente, como um insubstituível pólo de lazer, saúde e desporto, símbolo da adopção de um estilo de vida sadio da população Farense e da comunidade universitária do Campus de Gambelas. Esta zona é muito procurada para a prática desportiva e de lazer, como por exemplo para passeios pedestres, corrida, BTT, hipismo, entre outras, podendo ser considerada, justamente, como o grande Pulmão Verde de Faro. A este propósito as carências são indisfarçáveis. Faro, vítima de um fatal e danoso planeamento, ostenta o rótulo de cidade que exibe um dos mais baixos índices de espaços verdes do país e da União Europeia, que se cifra em cerca de 1 m2 por habitante.

A fauna e flora selvagens deste espaço são insubstituíveis na subsistência dos equilíbrios ecológicos e constituem um património natural que se reveste de um eminente valor científico, cultural, estético, recreativo e económico que urge preservar e transmitir às gerações futuras.

Neste sentido, constatando a diminuição de numerosas espécies da flora e da fauna selvagens e a ameaça de extinção que recai sobre muitas outras, bem como o aglomerado de blocos de betão na cidade de Faro (onde já não é possível colocar mais árvores), o Pontal assume uma importância colossal. Como já foi referido, Faro tem uma grave carência de espaços verdes e de estruturas de carácter lúdico que ofereçam aos Farenses um apropriado bem-estar ambiental, físico e psicológico. Por outro lado, o Pontal acomoda um incomensurável potencial turístico que se impõe aproveitar, não pela ordem do betão que o ambiciona massificar, corromper a sua fertilidade e depreciar a sua riqueza ancestral, mas através de um conjunto de iniciativas que visem o turismo de natureza, cultural e ambientalmente responsável, e maximizem a sua utilidade para os Farenses sem empenhar a sua vitalidade e sustentabilidade geracional.

Ninguém, de boa-fé e com sentido de responsabilidade, pretende assistir a nocivos episódios, como o incêndio que deflagrou há 4 anos, que atentam, intoleravelmente, contra a sobrevivência deste nobre, mas ostracizado, espaço. O Pontal deve favorecer as populações e o Concelho. O Pontal deve servir o presente, mas também poder aspirar a servir o futuro.

O Pontal, manancial de vida e fonte de riqueza, referência ambiental de maiúscula importância, carrega o gérmen da esperança de um Homem, consciente, apto e capaz de assimilar que os seus interesses são os interesses do futuro e que a natureza não é um obstáculo, uma resistência ou um estorvo, mas sim uma oportunidade, uma realização, uma conquista intemporal. Confiamos que a nossa comunidade saberá agregar estes inatos valores. O apreço pelo Pontal e as futuras gerações assim nos ordenam.

Solicitam, por conseguinte, os abaixo-assinados que a Câmara Municipal de Faro, ao abrigo das competências de gestão e uso dos solos que lhe estão cometidas, transforme os cerca de 350 hectares correspondentes à área do Pontal pertencente ao concelho de Faro num Parque Ambiental onde a preservação e protecção da sua elevada riqueza ambiental, patrimonial e paisagística seja uma realidade efectiva.

1º Subscritor: Bruno Gonçalo de Azevedo Lage

sábado, outubro 21

TACHOS NA GALP

Era a manchete do Expresso e custa acreditar.

A nossa petrolífera tem vindo a ser albergue de parasitas e toca de incompetentes. Veja-se: Um quadro superior da GALP, admitido em 2002, saiu com uma indemnização de 290.000 euros, em 2004. Tinha entrado na GALP pela mão de António Mexia e saiu de lá para a REFER, quando Mexia passou a ser Ministro das O.P. e Transportes...

O filho de Miguel Horta e Costa, recém licenciado, entrou para lá com 28 anos e a receber, desde logo, 6600 euros mensais. Freitas do Amaral foi consultor da empresa, entre 2003 e 2005, por 6350 euros/mês, além de gabinete e seguro de vida no valor de 70 meses de ordenado.

Manuel Queiró, do PP, era administrador da área de imobiliário(?) por 8.000 euros/mês. A contratação de um administrador espanhol passou por ser-lhe oferecido 15 anos de antiguidade (é o que receberá na hora da saída), pagamento da casa e do colégio dos filhos, entre outras regalias.

Guido Albuquerque, cunhado de Morais Sarmento, foi sacado da ESSO para a GALP. Custo: 17 anos de antiguidade, ordenado de 17.400 euros e seguro de vida igual a 70 meses de ordenado. Ferreira do Amaral, presidente do Conselho de Administração. Um cargo não executivo(?) era remunerado de forma simbólica: três mil euros por mês, pelas presenças. Mas, pouco depois da nomeação, passou a receber PPRs no valor de 10.000 euros, o que dá um ordenado "simbólico" de 13.000 euros...
Outros exemplos avulsos: Um engenheiro agrónomo que foi trabalhar para a área financeira a 10.000 euros por mês; A especialista em Finanças que foi para Marketing por 9800 euros/mês... Neste momento, o presidente da Comissão executiva ganha 30.000 euros e os vogais 17.500. Com os novos aumentos, Murteira Nabo passa de 15.000 para
20.000 euros mensais.

A GALP é o que é, não por culpa destes senhores, mas sim dos amigos que ocupam, à vez, a cadeira do poder. É claro que esta atitude, emula do clássico "é fartar, vilanagem", só funciona porque existe uma inenarrável parceria GALP/Governo. Esta dupla, encarregada de "assaltar" o contribuinte português de cada vez que se dirige a uma bomba de gasolina, funciona porque metade do preço de um litro de combustível vai para a empresa e, a outra metade, para o Governo. Assim, este dream team à moda de Portugal, pode dar cobertura a um bando de sanguessugas que não têm outro mérito senão o cartão de militante. Ou o pagamento de um qualquer favor político...

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sexta-feira, outubro 20

JSD/FARO PRESENTE NA FEIRA DE SANTA IRIA

De 20 a 29 de Outubro decorre no Largo de São Francisco em Faro, a tradicional Feira de Santa Iria, onde a JSD/Faro vai participar com um stand no pavilhão dedicado às instituições.


Entre as diversas acções de sensibilização e alerta, que a equipa da jota vai realizar ao longo destes 10 dias, destaca-se o lançamento para o dia de hoje da Petição, da responsabilidade da JSD, para a Criação do Parque Ambiental do Pontal.

Assim, durante o decorrer deste certame, esperamos poder contar com a tua presença e assinatura!

quinta-feira, outubro 19

ESCÂNDALO NA FCT DA UNIVERSIDADE DO ALGARVE

Parece mentira mas é verdade.

Estudantes da FCT - Faculdade de Ciências e Tecnologia, da Universidade do Algarve dos cursos de Ensino e Engenharia Informática estiveram à espera praticamente um ano pelas notas da cadeira de "Fundamentos de Computação", apesar de vários contactos com entidades responsáveis para resolver o problema, nomeadamente o Conselho Cientifico, o Conselho Pedagógico e a própria Reitoria.

Depois da malta decidir colocar a "boca no trombone", isto é, colocar faixas de contestação por Gambelas a alertar para o problema e de expor a situação nos jornais, é que a Universidade decidiu instaurar um Inquérito.

Com este inquérito espera-se, que seja dado o primeiro passo para restituir a esta Faculdade a credibilidade e a qualidade de ensino que as outras faculdades da Universidade do Algarve já têm, tanto mais que este não é, infelizmente, o único problema ao nível da pedagogia na FCT.

Fonte: Observatório do Algarve

segunda-feira, outubro 16

BALANÇO DO 1º ANO DE MANDATO DO EXECUTIVO SOCIALISTA

A poucos dias de se completar o primeiro ano de mandato do executivo socialista, liderado pelo Dr. José Apolinário, na Câmara Municipal de Faro, efectuou-se um balanço do trabalho e gestão do autarca e sua equipa.

O Dr. José Apolinário durante a campanha eleitoral referia-se com frequência à necessidade de Faro “assumir a dimensão nacional e europeia adequada à capital da região do Algarve” considerando que o seu programa eleitoral constituía “um contrato de confiança com os cidadãos de todo o concelho”, apresentando “a sufrágio um projecto de Futuro com mais Justiça e Solidariedade Social, Progresso e Inovação Económica e a afirmação da nossa capital no contexto ibérico” e que Faro ia “de novo liderar na Cultura, no Ambiente e Qualidade de Vida, no Desenvolvimento Económico, nas Políticas Sociais, no Desporto”.

Perante o que foi afirmado durante a campanha eleitoral, contrapondo com este primeiro ano de mandato, temos de olhar com bastante apreensão para o futuro de Faro, pois para além de verificar que a Câmara está parada, não se vislumbra novos projectos, ideias, nem acções para a modernização e desenvolvimento da capital do Algarve, vendo o Sr. Presidente da Câmara a refugiar-se em entrevistas e comunicados lamentando a herança financeira que “herdou” e afirmando que não pode lançar novas obras nem projectos uma vez que a Câmara Municipal está asfixiada com o seu endividamento.

Mas afinal de contas o Sr. Presidente e sua equipa não tinham conhecimento da situação financeira da Câmara Municipal? Então andou a apresentar um rol de promessas junto da população farense sem saber se tinha a capacidade ou não de as cumprir? Mais caricata se torna esta situação quando todos sabem que os problemas financeiros vêm já do anterior executivo socialista liderado na altura pelo Sr. Luís Coelho, sendo inclusive publico desde o mandato do Dr. José Vitorino as graves condições financeiras com que a Câmara se deparava.

Esperando que estas afirmações do Sr. Presidente da Câmara não sejam desculpas de “mau pagador” e atento ao “esquecimento” a que as promessas eleitorais foram votadas, relembro para o facto do Mercado Municipal permanecer ainda em obras, quando foi prometido que o mesmo estaria pronto passado 2 meses após as eleições. Passado um ano e após sucessivos anúncios para datas de inauguração, o Mercado continua por abrir as portas, sem se saber ao certo qual a data prevista para o seu inicio de actividade.

No seu Manifesto Eleitoral, o partido socialista pretendia criar factores de atracção para quem pretendia trazer empresas, riqueza e emprego para Faro. Até agora não se vislumbrou medidas concretas para que isso acontecesse, como o caso da prometida Feira anual do emprego, a criação do gabinete de apoio ao empresário e investidor, a preparação real e efectiva de projectos de parques empresariais próximos da cidade e o desenvolvimento do sector do turismo. De qualquer forma, como é possível cumprir este desiderato quando o executivo socialista tentou lançar para o ano 2006, mas que felizmente foi travada por toda a oposição na última Assembleia Municipal, a taxa de derrama sobre as empresas do concelho no valor de 10% do seu IRC? É assim que se pretende revitalizar o débil tecido empresarial farense? Esta missão ainda se torna mais difícil, quando os concelhos limítrofes mais próximos como Olhão, Loulé, São Brás e Albufeira não cobram este tipo de taxa, sendo notória a fixação de empresas nestes concelhos por vários empresários farenses.

Também questiono o executivo socialista, sobre algumas promessas eleitorais consideradas de prioridade máxima, como por exemplo a implementação da Agenda Local XXI, a execução do Plano Municipal de Ambiente e o lançamento dos estudos para que Faro tenha um Parque de Lazer. É depois do Plano Director Municipal de Faro (PDM) aprovado que estes projectos vão ser formulados?

Mas infelizmente, o rol de promessas por cumprir de prioridade máxima continua. Destas há que destacar a não retoma das Farensíadas que foram tão amplamente divulgadas no programa eleitoral e o prometido reforço e melhoramento da limpeza urbana na cidade, que para além de não se ter concretizado, hoje em dia assiste-se a uma degradação do estado de higiene e limpeza das artérias da cidade e dos contentores de recolha do lixo, para além de se verificar o total abandono dos WC´s caninos espalhados um pouco por toda a cidade.

Muito mais se poderia escrever, mas vou ficar por aqui. Vamos ver, para o bem de Faro, se o 2º ano corre melhor...

domingo, outubro 15

EDIFICIO-SEDE DO FARENSE PENHORADO

O presidente da SAD do Farense, Gomes Ferreira, lamentou esta 3ª feira o anúncio afixado pelas Finanças de Faro nas instalações do clube, anunciando a venda do edifício-sede em hasta pública, marcada para 12 de Dezembro.

De acordo com o edital de penhora, o edifício-sede – que inclui um prédio de seis andares, pavilhão, restaurante e loja, encontra-se à venda em hasta pública por um valor nunca inferior a 11 milhões de euros.

Gomes Ferreira lamentou que a secção de Finanças de Faro não tenha tido em conta a interposição de um pedido, em 19 de Maio deste ano, para que as dívidas do Farense fossem resolvidas através de um processo extrajudicial de conciliação.

Em causa está uma dívida de 1,2 milhões de euros à Fazenda Pública, num passivo total do clube que, já ascende a 12 milhões de euros, sem contabilizar os juros.

O Farense, que durante longos anos militou na 1ª Liga, tendo inclusivé participado nas Competições Europeias, viu-se forçado a abandonar o futebol profissional e está neste momento a disputar a 2ª divisão do campeonato distrital do Algarve, depois de ter sucessivamente descido de divisão devido às dívidas à Segurança Social.

Quando se pensa que já mais nada de pior pode acontecer a este clube, eis que surge sempre mais uma surpresa...

Fonte: Record

sábado, outubro 14

Teste: Que bicho você é ?

O homem sempre esteve integrado à natureza. Os animais representam nosso conjunto de potencialidades e instintos, que, ao serem assimilados, viram dons especiais. Responda às perguntas e descubra o bicho que há dentro de você!

fazer o teste

quinta-feira, outubro 12

Programa Simplex VS Desemprego

Caros Amigos e Simpatizantes

Muito me tem intrigado o Programa Simplex, apresentado pelo actual Governo Socialista e actualmente implementado pelo mesmo, na realidade portuguesa. É verdade que temos muitos serviços públicos que se caracterizam pela burocratização, e todas as medidas para uma menor burocracia são sempre bem vindas. O Simplex ao contrário do que o governo Socialista vende, não vem por si só dinamizar a nossa economia. Vejamos: que tipo de empresas é que são precisas em Portugal?! Qual o modelo de negocio que tem impacto directo na vida dos portugueses?!...Certamente não são o tipo de empresas que se pode formalizar numa hora. Porquê?!...o Simplex só vem ajudar a que negócios de pequena dimensão ou negócios (empresas) oportunistas se formalizem.

Reparem, qual o impacto que uma pequena ou média empresa tem no desemprego?! Certamente pequena. Deste tipo de negócio existem aos milhares por esse país fora, e tanto a sua constituição como a sua falência têm um impacto menos negativo. Nos últimos tempos temos ouvido por aí, da quantidade de empresas de grande porte que têm fechado ou então se deslocado. É necessário que este tipo de empresas grandes que encerram a sua actividade, digo grande com mais de 100 colaboradores, sejam substituídas por outras de igual ou maior envergadura. Tal como acontece com as pequenas e medias empresas que todos os dias abrem e fecham, as grandes empresas também deveria ser. Estas sim têm um peso considerável no dia á dia dos portugueses.

Neste tipo de negócio o governo deveria - se preocupar mais. Cada vez mais temos menos empresas destas e mais empresas pequenas, que têm modelos de negócio por tempo curto, e isto não ajuda em nada a nossa economia. Precisamos de negócios sustentáveis, dura dores e de porte considerável, que dêem confiança aos seus fornecedores, clientes e respectivos colaboradores. Só assim se consegue uma economia com boa saúde. Claro que este tipo de negócio não se pode formalizar numa hora. É errado pensar que de futuro não irá existir desemprego. Isto é o cancro de um país civilizado, mas posso dizer que é um mal menor. Agora a questão da percentagem de desemprego ou o tempo de desemprego é outra história. O Estado tem por obrigação de promover iniciativas que tendam levar ao mínimo estes dois factores. Incentivar o investimento estrangeiro e até o investimento nacional, criando condições para tal.

Director Comunicação e Imagem da JSD/Faro

Nuno Antunes

"PENSAR FARO" ATINGE AS 2000 VISITAS!


Com pouco mais de 3 meses de existência, o blog Pensar Faro atingiu o patamar das 2000 visitas.

É de referir que, dos 1835 blogs registados no "Blogometro" nacional, o PENSAR FARO está no primeiro 1/3 do Ranking, ocupando neste momento a 567ª posição.

A JSD/Faro agradece a todos aqueles que por aqui passaram e que continuam assiduamente a visitar-nos, contribuindo assim para o sucesso deste blog.

Obrigado!

terça-feira, outubro 10

MOÇÃO - MAIS RECOLHA SELECTIVA NO CONCELHO DE FARO

Moção da JSD/Faro que foi apresentada ontem na Assembleia Municipal de Faro, tendo sido aprovada por unanimidade.

Considerando que:


1. A Política de Resíduos assenta em objectivos e estratégias que visam garantir a preservação dos recursos naturais e a minimização dos impactes negativos sobre a saúde pública e o ambiente;

2. O processo de “Recolha Selectiva” é uma das tarefas mais importantes na acção de valorização e tratamento dos diversos resíduos recolhidos pela ALGAR, S.A., reforçando e consolidando a política dos 4 Rs (reduzir, reutilizar, reciclar, recuperar) conforme prevê a Política de Ambiente, através do Plano Estratégico de Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU);

3. De acordo com o PERSU, a meta prevista para o ano de 2005, estipulava que 25% dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU´s) deveriam ser reciclados, meta essa que ficou muito abaixo do desejado, cifrando-se no Algarve, de acordo com os dados disponibilizados pelo Instituto dos Resíduos, em cerca de 5%;

4. O Algarve e em especial o concelho de Faro, apresentam uma taxa de Capitação de Recolha Selectiva das mais elevadas a nível nacional, o que demonstra o interesse e a vontade que os farenses têm em contribuir para a valorização deste tipo de resíduos.

5. Faro como capital de distrito deve afirmar-se como um concelho que promove as boas práticas ambientais e deve ser colocada no pelotão da frente da recolha selectiva dos resíduos sólidos urbanos;

6. Existem reais vantagens económicas e ambientais directamente implicadas com a redução de resíduos enviados para Aterro Sanitário, diminuindo a factura que o Município terá de pagar à ALGAR, S.A. pela deposição dos seus RSU`s no Aterro do Sotavento.

7. O aumento da Recolha Selectiva vai permitir a reutilização e a reintrodução no mercado de milhares de toneladas de material que caso contrário será desperdiçado, aumentando também o tempo de vida útil do Aterro;

Assim, a Assembleia Municipal de Faro, considera imprescindível para o interesse dos seus munícipes e para a qualidade ambiental do seu concelho e da própria região, que o número de ecopontos seja substancialmente aumentado no concelho de Faro, de forma a que seja possível aumentar o número de habitantes abrangidos pela recolha selectiva, contribuindo assim para que a taxa de resíduos enviados para reciclagem aumente e contribua para um real e efectivo desenvolvimento sustentável do concelho e da região.

Subscritores:

Grupo Parlamentar do Partido Social Democrata

Bruno Lage


Deve esta moção ser enviada ao Conselho de Administração da ALGAR, S.A., ao Conselho de Administração da FAGAR, E.M. e aos órgãos de comunicação social.

segunda-feira, outubro 9

PRAIA DE FARO VIROU VENEZA

Para recordação aqui ficam algumas das fotos no pico da maré cheia (a maior dos últimos 20 anos) que ocorreu neste sábado na Praia de Faro.

No entanto, esta maré apenas subiu mais 4 ou 5 cm do que é habitual numa maré viva.







sexta-feira, outubro 6

CÂMARA DE FARO DISPENSA FUNCIONÁRIOS NO DIA DO SEU ANIVERSÁRIO

Parece mentira mas é verdade!

José Apolinário, decidiu "criar" um novo feriado na Câmara Municipal de Faro.

A partir de agora, sempre que um funcionário da Câmara Municipal fizer anos, está dispensado do seu dia de trabalho. De acordo com o o Sr. presidente, esta política "serve para criar espírito de equipa entre as pessoas no município".

Convém referir que numa instituição que não é propriamente conhecida pela produtividade no trabalho, esta medida não deixa de ser caricata... e também não deixa de ser interessante o motivo "oficial" de tal política.

Votos, votos... a quanto obrigas.

quinta-feira, outubro 5

5 DE OUTUBRO

A implantação da República em Portugal aconteceu como um golpe inevitável dado o clima que se vivia no país.

Nos últimos anos de monarquia a situação sócio- económica do país agravava-se de dia para dia, a crise tinha-se instalado, o povo vivia na miséria em contraste com a abundância em que viviam a classe política, a burguesia e a nobreza.

Esta situação agravou-se com a questão do Ultimato Inglês, onde era exigido que Portugal se retirasse do território entre Angola e Moçambique (zona do Mapa cor-de-rosa), perdendo os benefícios de que usufruía nessa região. O descontentamento foi geral, tanto mais que ainda reforçava o poder do Rei, e os ânimos exaltaram-se.

A partir de 1906 conjurava-se já o derrube da monarquia constitucional. Em 1908 deu-se, efectivamente, uma primeira tentativa de destituição da monarquia, mas falhou, tendo sido, no entanto, morto o Rei D. Carlos I e o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe. O regicídio deu-se no Terreiro de Paço, onde foram ambos abatidos a tiro e D. Manuel II foi o seu sucessor.

Nos anos seguintes o clima foi-se agravando e, em 1910 o país vivia num caos com conspirações dos republicanos de um lado, conspirações dos monárquicos do outro, os operários faziam greve reclamando melhores condições de trabalho e de vida e a classe média, mostrava-se tão furiosa como o operariado, pois perdiam com a falência do banco Crédito Predial Português, dirigido por chefes políticos da monarquia. Os republicanos reclamavam, acima de tudo, com a ordem forçada em que se vivia, reclamavam uma “greve geral” e a ideia, por muito disparatada que parecesse, começou a soar bem. As operações que levaram à queda da monarquia revelaram-se fáceis face à desorganização das forças monárquicas.

O movimento que levou à implantação da República foi, de facto, um processo trabalhado, provocado, sucessivo, resultado da união dos esforços de dirigentes do Partido Republicano, da Maçonaria e da Carbonária, tendo surgido uma comissão promotora da república da qual faziam parte:
- Na direcção política: António José de Almeida, Afonso Costa e Bernardino Machado;
- Na agitação civil: António Maria da Silva, Machado Santos e Luiz de Almeida;
- Na componente militar: Miguel Bombarda, Cândido dos Reis e Machado Santos.

Em Lisboa, os passos decisivos que antecederam a revolução começaram no dia 2 de Outubro em que os republicanos marcaram a revolução para a 1 hora do dia 4. Logo no dia seguinte, 3 de Outubro, Miguel Bombarda(dirigente republicano) foi assassinado, (aparentemente por um paciente perturbado).

Nesse mesmo dia teve lugar a última reunião dos conspiradores, na Rua da Esperança. No dia 4 de Outubro começaram de madrugada revoltas no quartel de Infantaria 16(Campo de Ourique), Artilharia 1(Campolide) e quartel da Marinha(Alcântara). Seguiu-se o acampamento das forças revolucionárias na Rotunda, pouco depois Cândido dos Reis foi encontrado morto. Os oficiais abandonaram a Rotunda e, ao início da tarde, 2 navios bombardearam as Necessidades e a Marinha bombardeou o Terreiro do Paço. Pelas 21 horas o rei D. Manuel II caiu nas mãos dos republicanos.

No dia 5 de Outubro de 1910 o dia amanheceu com duelos de artilharia na Avenida mas, pelas 9 horas da manhã, José Relvas proclamava a República no edifício da Câmara Municipal de Lisboa.

Na mesma data a família real partiu para o exílio. Foi constituído um governo provisório e Joaquim Teófilo Braga foi o primeiro Presidente. Foi publicada a primeira Constituição em 1911 e só depois é que foi eleito o Dr. Manuel de Arriaga como o primeiro Presidente da República.

O início do regime republicano foi, no entanto, muito conturbado e difícil. A herança de um orçamento deficiente impossibilitou um melhor desenvolvimento e logo o operariado se manifestou, os políticos não se entendiam e os sucessivos governos foram caindo, além disso, a 1ª República era anticlerical pelo que recebeu a oposição da Igreja Católica.

A República ainda tentou dar alguns passos pela imposição de leis contra o analfabetismo, pela reforma agrária e pela democratização do país mas, governos sucessivos falhados (houve um que durou apenas uma tarde!) em 1917/18 Sidónio Pais instalou-se no poder e, em 1926 o Marechal Gomes da Costa derrubou a Democracia e instaurou a ditadura, designada por Estado Novo, muito devido ao descredito que os sucessivos governos portugueses, (com a duração de semanas ou de poucos meses) tinham junto da opinião pública mundial e que tinham arrastado Portugal para uma crise económica e social sem precedentes.

Curiosamente, nesta mesma data, foi assinado o Tratado de Zamora, que proclamou a fundação oficial de Portugal.
Este Tratado, foi o resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Castela e Leão, a 5 de Outubro de 1143, marcando geralmente a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.
Vitorioso em Ourique, em 1139, Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, Dom João Peculiar. Este procurou conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143, com a presença do cardeal Guido de Vico.

A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de Rei de Portugal, que Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal Guido de Vico, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.

quarta-feira, outubro 4

1º RALLY PAPER DA JSD/FARO

Decorreu no passado sábado o 1º Rally Paper da JSD/Faro que percorreu todas as freguesias do concelho de Faro, num total de 75 km.

Durante o percurso, os participantes puderam conhecer em mais pormenor o concelho farense, passando por ruas e estradas geralmente menos utilizadas e tiveram a oportunidade de analisar alguns problemas e carências do concelho.

No final decorreu um jantar de confraternização, onde se procedeu à entrega dos prémios e onde se realizou um fórum de discussão sobre os problemas e carências do concelho detectadas durante o percurso.
Ao pódium chegaram:

1º classificado: João Pereira / Ricardo Barros
2º classificado: Nuno Antunes / Vitor Jorge
3º classificado: Andrés Conceição / Verónica Cabeceira

Entretanto, fica já a promessa que para o ano esta iniciativa irá repetir-se, seguramente com o mesmo êxito e com uma prova ainda mais radical.

domingo, outubro 1

AS MAIORES MARÉS VIVAS DOS ÚLTIMOS 20 ANOS ESTÃO A CHEGAR

Dentro de poucos dias (7 e 8 de Outubro) vão ocorrer as maiores marés vivas dos últimos 20 anos, podendo chegar a atingir mais de 30 cm do que normalmente acontece com este tipo de marés.

Este fenómeno deve-se ao alinhamento da Lua com o Sol coincidindo com os períodos de lua cheia e lua nova, tendo o seu pico em cada 18,6 anos, sendo mais intenso no período dos equinócios de Primavera e de Outono, quando o Sol está alinhado com o equador, potenciando a força gravitacional dos astros.

Estas marés vão fazer-se sentir com mais intensidade no Algarve, na área da Ria Formosa (onde a cidade de Faro está implantada), sendo possível a ocorrência algumas cheias na baixa da cidade e de galgamentos significativos na praia de Faro devido à forte erosão que se faz sentir nesta estreita faixa de areia e devido à inexistência do cordão dunar.

Esperemos que a Protecção Civil Municipal esteja de prevenção e saiba coordenar os meios de socorro a cheias e inundações em caso de necessidade.