FARO COM DEFICIENTE REMOÇÃO DE RSUs

Em virtude dos elevados custos financeiros que o processo de recolha e de deposição dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU’s) acarreta para as autarquias e a logística que estes processos implicam, torna-se imperativo que exista um real e eficiente plano de optimização dos actuais percursos de recolha de RSU´s (vulgarmente conhecido por Lixo) existentes no concelho de Faro de forma a reduzir significativamente os custos e aumentar de forma efectiva a qualidade, a eficiência e a segurança desta operação de recolha.

Neste sentido, a gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU’s) é uma das questões mais urgentes e prioritárias que a maioria dos executivos das autarquias algarvias se debatem, onde Faro não é excepção, como facilmente se pode comprovar pela análise das imagens que acompanham este post.

Estes problemas surgem sobretudo devido aos grandes investimentos financeiros necessários a que se alia muitas vezes uma deficiente coordenação e gestão destas operações, onde o próprio cidadão, muitas vezes não fica isento de culpas.

Contudo, a Comissão Política da JSD/Faro apesar de reconhecer as dificuldades e a complexidade que estas operações implicam, não pode aceitar que a capital da região mais turística de Portugal permita a existência de “cartões de visita” como estes que as imagens ilustram.

A JSD/Faro relembra os responsáveis camarários por este sector que há cerca de um ano atrás já tinha alertado para esta situação e constata que, infelizmente, após um ano, este cenário de desleixo e terceiro mundista ainda se agravou. Faro não pode continuar assim!

Esta Comissão Política relembra e alerta mais uma vez que uma boa estratégia de recolha para além de procurar obrigatoriamente fornecer um serviço apropriado para atingir os objectivos regulamentares, de saúde e ambiente, deverá ser flexível para as necessidades de mudança, bem como contribuir para as políticas de redução de RU, através da implantação de mais ecopontos, de contentores de maior capacidade e campanhas de sensibilização, que ajudem efectivamente a reduzir os custos de recolha de RSU´s e a aumentar de forma clara a sua eficiência.

Convém não esquecer que em Março do presente ano houve um aumento de 27% da água e da taxa de recolha de resíduos, sendo inaceitável que após este aumento bastante significativo, o cidadão farense se depare agora com um pior serviço, sinónimo de uma total descordenação deste sector.