quarta-feira, outubro 31

MEIO MANDATO PASSADO, E FARO CONTINUA PARADO!

Comunicado da JSD/Faro referente ao balanço do 2º ano de mandato do executivo socialista

A poucos dias de se ter completado metade do mandato do executivo socialista, liderado pelo Dr. José Apolinário, na Câmara Municipal de Faro, a Comissão Política de Secção da JSD/Faro efectuou um balanço da gestão e do trabalho do autarca e sua equipa.

Perante a análise efectuada, a JSD/Faro olha com bastante apreensão para o futuro deste concelho, pois para além de verificar, tal como no ano anterior, que a Câmara está parada, não se vislumbra novos projectos, ideias, nem acções para a modernização e desenvolvimento da capital do Algarve.

Por seu turno, é já comum observar o Sr. Presidente da Câmara a refugiar-se em penosas entrevistas e comunicados lamentando a herança financeira que “herdou” e afirmando que não pode lançar novas obras nem projectos uma vez que a Câmara Municipal está asfixiada com o seu endividamento o que deixa antever mais dois anos de monumental inércia no concelho.

Esta Comissão Política, considera que as lamúrias sobre os graves problemas financeiros da autarquia, não podem impedir o desenvolvimento e o progresso económico, social e cultural de Faro pois se o executivo alega não ter dinheiro, pelo menos deve ter ideias, cabendo e este a tarefa de descobrir soluções para a modernização de Faro.

segunda-feira, outubro 29

JSD/FARO COMEMORA O SEU 32º ANIVERSÁRIO

No dia 9 de Novembro, 6ª feira, às 20 horas vai realizar-se no restaurante Pontinha, em Faro, o jantar comemorativo do 32º Aniversário da JSD/Faro.

Poderás reservar o teu lugar até ao dia 6, para o e.mails da JSD/Faro ou para o número: 962068552

Contamos com a tua presença!

ASSEMBLEIA MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIA

Amanhã, 3ª feira, está marcada uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Faro, a realizar, pelas 21.30 horas, no Salão da Junta de Freguesia da Conceição de Faro, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1. Período Antes da Ordem do Dia.
2. Lançamento de Derrama relativa ao ano de 2007.
3. Imposto Municipal sobre Imóveis – Taxas a aplicar em 2008.
4. Período de intervenção destinado ao Público.

quinta-feira, outubro 25

POLIS XXI - CÂMARA MUNICIPAL SEGUE CONSELHO DA JSD/FARO

Foi com grande alegria e satisfação que a Comissão Política da JSD/Faro leu a noticia publicada no jornal "O Algarve", onde logo na 1ª página anuncia que Faro candidata-se ao programa POLIS XXI, com o objectivo de requalificar a frente ribeirinha da cidade, um projecto há muito adiado.

Recorde-se que no início do ano, quando foi apresentado o POLIS XXI, a comissão política da JSD/Faro afirmou considerar indispensável para o desenvolvimento da cidade a sua requalificação ambiental, urbanística e paisagística, desafiando o executivo a candidatar-se, justamente, a este programa. Podes consultar o comunicado integral da JSD/Faro sobre esta matéria no arquivo de Janeiro 2007.

De acordo com o jornal "O Algarve", o presidente da Câmara Municipal de Faro, considerou a frente ribeirinha uma das prioridades da autarquia, salientando, no entanto, que os trabalhos de delineação do projecto a apresentar a concurso ainda estão no início, pelo que nunca será possível ter esta matéria pronta antes do primeiro semestre de 2008.

terça-feira, outubro 23

FONTE DA PRAÇA DE TÂNGER

Depois do alerta lançado pela JSD/Faro sobre o lastimável estado da fonte da Praça de Tânger, eis o resultado:

A água da fonte foi retirada e esta começou a ser recuperada.

Eis o estado em que ela se encontrava quando foi dado o alerta pela JSD/Faro.

Mais uma vez ficou provado que há meios técnicos e humanos para evitar que os equipamentos e as infraestruturas camarárias não andem pelas ruas da amargura...Só não se entende é porque decidem somente agir depois de lançadas as críticas. Será que não há "monitorização" da cidade?

segunda-feira, outubro 22

ERVAS PROLIFERAM POR TODA A CIDADE

É o sinónimo do desleixo e do marasmo que se vive em Faro.

Semanas antes do início do Verão, a JSD/Faro teve a oportunidade de alertar para a situação lamentável que estava a ocorrer em Gambelas e no centro da cidade farense, onde o matagal provocado por diversas ervas daninhas, que chegavam em alguns pontos a ultrapassar o meio metro de altura, transmitia a imagem de uma cidade suja e abandonada.

Poucos dias depois, a JSD/Faro constatou com imensa satisfação que procederam a uma acção de limpeza e "desmatação" nos locais indicados repondo o normal aspecto aos passeios da cidade.

Contudo, passados alguns meses, esta situação está a voltar a repetir-se, tal como mostram as imagens colocadas neste post que correspondem à Avenida Almeida Carrapato, ao Bairro do Alto Rodes e à rotunda de Gambelas com o Montenegro.

A JSD/Faro mais uma vez faz aqui o alerta e lança o apelo para que esta situação seja rapidamente corrigida, pois é inaceitável que a capital de distrito apresente passeios neste estado sobretudo quando está mais que provado, até pela rapidez com que os alertas lançados por esta Comissão Política são corrigidos, que há meios técnicos e humanos para evitar este tipo de situações.

Quem realmente gosta de Faro não pode deixar a cidade estar assim!!!

domingo, outubro 21

JSD/FARO NOVAMENTE NA FEIRA DE SANTA IRIA

A JSD/Faro está este ano novamente presente com um stand no pavilhão das instituições na Feira de Santa Iria, onde está a distribuir brindes e diverso material promocional.

À semelhança do ano transacto, este stand tem como finalidade dar a conhecer a história e as principais actividades da JSD, bem como alertar para algumas coisas que estão menos bem no nosso concelho.

Para além disso este stand é um ponto de convívio onde diariamente passam dezenas de militantes e simpatizantes podendo preencher o boletim de inscrição e tornarem-se militantes do PSD e da JSD.

Ficas desde já convidado a passar pelo stand da JSD/Faro, patente ao público até ao próximo Domingo.

Contamos com a tua visita!

quinta-feira, outubro 18

QUEM É QUE FALOU NO SÓCRATES?

Depois do filme dos Gato Fedorento sobre os 3% do Défice chegou a vez de saber quem é que falou do Sócrates...

terça-feira, outubro 16

MADEIRA, A ILHA PARADISÍACA

No seguimento do intercâmbio de experiências políticas a JSD/Faro e mais alguns companheiros da JSD/Algarve visitaram de 3 a 8 de Outubro o arquipélago da Madeira.

Nesta visita, para além das actividades de cariz político foi também possível testemunhar a riqueza da vegetação destas paragens através das luxuriantes paisagens visiveis ao longo de toda a ilha.

Também é de realçar a imponência do seu relevo e a constituição geológica da ilha, sendo possivel muitas vezes colocarmo-nos acima das nuvens.

O desenvolvimento e a sua vocação para o turismo estão bem patentes numa cosmopolita capital onde impera o moderno enquadrado de forma harmoniosa pelo ambiente rústico dos tempos passados sem descurar uma luxuria de cores e texturas imposta pelos cuidados jardins.

A deslocação aos vários pontos da ilha é possivel graças a um estruturado e bem desenvolvido sistema de túneis que permite um acesso mais rápido e seguro do que as antigas estradas.

Contudo, a paisagem por estas estradas regionais é bem mais deslumbrante, com as suas escarpas abruptas para o mar onde só um povo persistente e temoroso como o povo português insistiria em desafiar a gravidade desenvolvendo nelas as suas casas e campos de cultivo.

Não se pode tamb+em esquecer a magnifica sensação de ser contemplado com cascatas naturais que arqueiam sobre a estrada ou que nela caem oferecendo um subito banho aos automobilistas mais distraídos.

A conquistado mar pelo Homem é visivel pela criação de Marinas e de praias de areia fina como aconteceu no munícipio da Calheta, sendo possível continuar a testemunhar a ansestral ligação ao mar nas cuidadas Vilas piscatórias que se encontram por toda a ilha.

É ainda de salientar a variada gastronomia da ilha de onde se destaca o bolo de caco, o bolo e as broas de mel e as famosas espetadas madeirenses. A Poncha, uma bebida típica da Madeira pode ser desfrutada nas mais diversas variantes desde a poncha tradicional à poncha de maracuja.

No cruzeiro efectuado às Ilhas Desertas (Reserva Natural) foi possível recuar no tempo até à origem da Terra, sendo visivel na geologia da ilha as várias fases que levaram à sua formação, podendo-se testemunhar a rebelia das entranhas do planeta.

O cruzeiro permitiu ainda o contacto directo com várias espécies de mamiferos marinhos, nomeadamente golfinhos, as baleias piloto que acompanharam o barco brincando na espuma das ondas ao longo de um extenso percurso, e uma colónia de Leões Marinhos preguiçosamente relaxados sobre o cascalho rolado das ilhas.

domingo, outubro 14

XXX CONGRESSO DO PSD

GANHAR PORTUGAL 2009

Está a decorrer este fim-de-semana, em Torres Vedras, o 30º Congresso Nacional do PSD.


De acordo com o companheiro Luis Filipe Menezes o PSD, nos escassos dois anos e meio em teve responsabilidades governativas, enfrentou uma das piores crises económicas e sociais da Europa contemporãnea, a explosão do terrorismo internacional,uma Europa em crise a impor a si própria regras tão radicais quanto o era o anterior Pacto de Estabilidade e Crescimento, a necessidade de governar em coligação, a conflitualidade institucional com o Presidente da República em exercício.

Face a esta realidade factual o PSD não tem que ter má consciência quanto ao passado nem comiseração face ao insucesso relativo da presente governação socialista.

Face a esta realidade factual um PSD organizado, mobilizado e coerente com a sua matriz ideológica e doutrinária, tem todas as condições para enfrentar com optimismo o ciclo eleitoral de 2009.

De referir que as 19 Moções Temáticas apresentadas ao congresso foram aprovadas por maioria e que dentro de poucas horas serão votadas as listas candidatas aos diversos Órgãos Nacionais onde o nosso companheiro Mendes Bota ocupa o cargo de Vice-Presidente da Comissão Política Nacional.

A Comissão Política de Secção da JSD/Faro está presente neste congresso com 3 elementos e desde já felicita o companheiro Mendes Bota pelo novo cargo que vai ocupar e desejar os maiores sucessos e exitos políticos no desempenho das suas novas funções.

quinta-feira, outubro 11

OBRA EM FARO!

Na Rua do Sporting Clube Farense deparamo-nos com a seguinte situação:

Está em processo de execução a construção de uma rede de distribuição de Gás Natural. Pensamos ser um investimento estratégico e uma mais valia para o abastecimento energético da Cidade, mas o problema prende-se com a forma como está a correr a execução da obra.

Ora vejamos;

Fazer desviar de forma "improvisada" uma conduta de distribuição de Gás para contornar uma viatura abandonada na via publica e em processo de degradação, não nos parece a forma mais correcta de proceder!

Será negligência da entidade responsável pela obra?

Será a falta de conhecimentos técnicos por parte do empreiteiro?

Será desconhecimento por parte da entidade inspectora?

Ou será mais uma prova cabal do total desleixo por parte da Autarquia Farense em relação à requalificação urbana da cidade de Faro?

terça-feira, outubro 9

AMEAÇA DE BOMBA EM FARO

Os escritórios do Jornal do Algarve receberam ontem de manhã uma chamada telefónica de um homem que anunciou que ia explodir uma bomba da ETA na cidade de Faro.

A ameaça surge num contexto de suspeita de que a ETA tenha uma base logística no Sul de Portugal. A descoberta de um carro de matrícula portuguesa com 130 quilos de explosivos em Ayamonte (21 de Junho) e o atentado em Durango com a fuga de etarras num carro português (24 de Agosto) adensaram essa suspeita.

De acordo com noticia avançada no jornal Correio da Manhã, a funcionária que recebeu o telefonema com a ameaça de bomba foi questionada ainda ontem de manhã nas instalações do Jornal do Algarve por agentes da PSP, por inspectores da PJ e por elementos do SIS.

A Directoria de Faro da PJ relatou, de acordo com a mesma fonte, a ocorrência à Direcção Central de Combate ao Banditismo, em Lisboa, a quem compete lidar com este tipo de ameaça e que pode mesmo já ter enviado inspectores para o Algarve. Os comandos da GNR em Faro e Portimão alertaram as patrulhas para estarem atentas a movimentações suspeitas e fizeram despistagem de potenciais alvos. Houve duas operações Stop na fronteira do Guadiana, uma de manhã e outra à tarde, mas já estavam programadas. A PSP admitiu reforço de controlo e vigilância mas não forneceu pormenores.

“O homem falava com voz serena, com a convicção de alguém que quer transmitir uma mensagem. Mas havia muito ruído de fundo e a funcionária não percebeu o local exacto, o dia e a hora”, disse ao CM Fernando Reis, director do Jornal do Algarve.

“Este telefonema não merece grande credibilidade, mas não podemos descurar. As forças de segurança colocaram no terreno os meios necessários e fizeram as diligências adequadas à situação”, disse ao CM a Governadora Civil. Isilda Gomes esclareceu que a reunião do Gabinete Coordenador de Segurança Distrital foi decidida após contacto telefónico com o ministro da Administração Interna e admitiu que “houve um aumento da vigilância”.

domingo, outubro 7

REQUALIFICAÇÃO DE ESPAÇOS DIGNOS

Muitas vezes, olha-se para o termo requalificação como sendo um termo muito complicado.

Na realidade requalificação entende-se como sendo uma reestruturação de um espaço ou de vários espaços. Quando se olha para o urbanismo de uma cidade a tendência é a criação de novos espaços, mais apartamentos, mais praças, pracetas e arruamentos. Definitavamente não se olha para o que já existe e não se efetiva planos de requalificação.

Em Faro, o que mais existe são espaços muito frequentados por pessoas e não se implementam medidas concretas de requalificação. É o marasmo que se vive nos Paços do Concelho. Reparem por exemplo no Largo de S.Pedro e a praça em frente ao Seu Café: um completo desajustamento do transito e estacionamento desenquadrado. Porque não devolver estes espaços ao cidadão?! Porque não acabar com as estradas e estradinhas desta zona, que ninguém as entende, e transformar este local numa única praça. Não será um sítio nobre?! Claro que sim.

É de realçar que o Largo do "Seu Café", sítio de referência em Faro, é um espaço que durante o dia é frequentado por pessoas mais idosas e à noite é o local de eleição para o encontro das camadas mais jovens da nossa cidade para uma noite bem passada.

Uma profunda reestruturação dos arruamentos, fechando-os ao transito e colocar os veículos a circular pelas ruas laterais a contornar este largo e com estacionamento em espinha, permitiria um espaço onde se oferece segurança e bons momentos de lazer ao cidadão. Apartir deste novo largo, poderia apostar-se na criação de mais restaurantes e cafés com grandes esplanadas aliadas a teatros ou concertos de rua, tal como se sucede em Madrid, Barcelona, Bruxelas ou Amesterdão. Garantidamente o comercio local agradece, o cidadão agradece e o visitante também.

Falta só a vontade política e o querer fazer!

Nuno Antunes

sexta-feira, outubro 5

FERIADO NACIONAL



Hoje comemoramos após noventa e sete anos a Instauração da República Portuguesa.

A implantação da República em Portugal aconteceu como um golpe inevitável dado o clima que se vivia no país.Nos últimos anos de monarquia a situação sócio- económica do país agravava-se de dia para dia, a crise tinha-se instalado, o povo vivia na miséria em contraste com a abundância em que viviam a classe política, a burguesia e a nobreza.Esta situação agravou-se com a questão do Ultimato Inglês, onde era exigido que Portugal se retirasse do território entre Angola e Moçambique (zona do Mapa cor-de-rosa), perdendo os benefícios de que usufruía nessa região. O descontentamento foi geral, tanto mais que ainda reforçava o poder do Rei, e os ânimos exaltaram-se.A partir de 1906 conjurava-se já o derrube da monarquia constitucional. Em 1908 deu-se, efectivamente, uma primeira tentativa de destituição da monarquia, mas falhou, tendo sido, no entanto, morto o Rei D. Carlos I e o Príncipe herdeiro D. Luís Filipe. O regicídio deu-se no Terreiro de Paço, onde foram ambos abatidos a tiro e D. Manuel II foi o seu sucessor.

Nos anos seguintes o clima foi-se agravando e, em 1910 o país vivia num caos com conspirações dos republicanos de um lado, conspirações dos monárquicos do outro, os operários faziam greve reclamando melhores condições de trabalho e de vida e a classe média, mostrava-se tão furiosa como o operariado, pois perdiam com a falência do banco Crédito Predial Português, dirigido por chefes políticos da monarquia. Os republicanos reclamavam, acima de tudo, com a ordem forçada em que se vivia, reclamavam uma “greve geral” e a ideia, por muito disparatada que parecesse, começou a soar bem. As operações que levaram à queda da monarquia revelaram-se fáceis face à desorganização das forças monárquicas.O movimento que levou à implantação da República foi, de facto, um processo trabalhado, provocado, sucessivo, resultado da união dos esforços de dirigentes do Partido Republicano, da Maçonaria e da Carbonária, tendo surgido uma comissão promotora da república da qual faziam parte:- Na direcção política: António José de Almeida, Afonso Costa e Bernardino Machado;- Na agitação civil: António Maria da Silva, Machado Santos e Luiz de Almeida;- Na componente militar: Miguel Bombarda, Cândido dos Reis e Machado Santos.

Em Lisboa, os passos decisivos que antecederam a revolução começaram no dia 2 de Outubro em que os republicanos marcaram a revolução para a 1 hora do dia 4. Logo no dia seguinte, 3 de Outubro, Miguel Bombarda(dirigente republicano) foi assassinado, (aparentemente por um paciente perturbado).Nesse mesmo dia teve lugar a última reunião dos conspiradores, na Rua da Esperança. No dia 4 de Outubro começaram de madrugada revoltas no quartel de Infantaria 16(Campo de Ourique), Artilharia 1(Campolide) e quartel da Marinha(Alcântara). Seguiu-se o acampamento das forças revolucionárias na Rotunda, pouco depois Cândido dos Reis foi encontrado morto. Os oficiais abandonaram a Rotunda e, ao início da tarde, 2 navios bombardearam as Necessidades e a Marinha bombardeou o Terreiro do Paço. Pelas 21 horas o rei D. Manuel II caiu nas mãos dos republicanos.No dia 5 de Outubro de 1910 o dia amanheceu com duelos de artilharia na Avenida mas, pelas 9 horas da manhã, José Relvas proclamava a República no edifício da Câmara Municipal de Lisboa.Na mesma data a família real partiu para o exílio.

Foi constituído um governo provisório e Joaquim Teófilo Braga foi o primeiro Presidente. Foi publicada a primeira Constituição em 1911 e só depois é que foi eleito o Dr. Manuel de Arriaga como o primeiro Presidente da República.O início do regime republicano foi, no entanto, muito conturbado e difícil. A herança de um orçamento deficiente impossibilitou um melhor desenvolvimento e logo o operariado se manifestou, os políticos não se entendiam e os sucessivos governos foram caindo, além disso, a 1ª República era anticlerical pelo que recebeu a oposição da Igreja Católica.A República ainda tentou dar alguns passos pela imposição de leis contra o analfabetismo, pela reforma agrária e pela democratização do país mas, governos sucessivos falhados (houve um que durou apenas uma tarde!) em 1917/18 Sidónio Pais instalou-se no poder e, em 1926 o Marechal Gomes da Costa derrubou a Democracia e instaurou a ditadura, designada por Estado Novo, muito devido ao descredito que os sucessivos governos portugueses, (com a duração de semanas ou de poucos meses) tinham junto da opinião pública mundial e que tinham arrastado Portugal para uma crise económica e social sem precedentes.Curiosamente, nesta mesma data, foi assinado o Tratado de Zamora, que proclamou a fundação oficial de Portugal.

Este Tratado, foi o resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Castela e Leão, a 5 de Outubro de 1143, marcando geralmente a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina.

Vitorioso em Ourique, em 1139, Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, Dom João Peculiar. Este procurou conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143, com a presença do cardeal Guido de Vico.

A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de Rei de Portugal, que Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal Guido de Vico, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.

terça-feira, outubro 2

FONTE DA PRAÇA DE TÂNGER EM ESTADO LASTIMÁVEL

Quando nos deslocamos à praça de Tânger, situada mesmo em frente ao edifício sede do Sporting Clube Farense e junto ao Hospital Distrital (agora Central) de Faro, deparamo-nos com este cenário desolador.

Parece impossível mas é verdade...O executivo camarário da capital de distrito permite que a fonte de uma importante praça da nossa cidade (geminação da cidade de Faro, com a cidade marroquina de Tânger) permaneça neste estado de abandono e desleixo, onde é bem visivel, para além da água digna de um pântano inquinado, o lixo dentro e em redor desta fonte. Será que é isto que queremos para Faro?

A Comissão Política de Secção da JSD/Faro lamenta mais uma vez que a cidade seja vítima de abandono e questiona-se sobre a existência ou não de uma política de manutenção e estratégia urbana por parte do executivo em relação ao concelho.

Esta Comissão Política teve oportunidade de demonstrar por diversas vezes, que este não é um caso isolado em matéria de manutenção e limpeza da cidade. Assim, mais uma vez, a JSD/Faro apela para que esta situação seja rapidamente corrigida de forma a evitar cenários destes que em nada contribuem para o bom nome da cidade e do concelho.