O Ministério da Educação apresentou aos meios de comunicação social uma avaliação positiva do seu desempenho ao longo do ano de 2007.
Uma análise que a JSD não pode deixar de repudiar vivamente, atendendo à realidade dos factos que retratam 2007 com um dos mais negativos em matéria de educação de que há memória.
Vamos aos factos:
- Em 2007, registou-se um significativo aumento da insegurança nas escolas portuguesas, como, aliás, apontou o Procurador-Geral da República, além de se ter verificado uma profunda e preocupante degradação da qualidade do ensino.
- O novo Estatuto do Aluno significa uma desresponsabilização dos alunos e dos professores e promove o abstencionismo. É o reflexo da política laxista do Governo que tem como único propósito mascarar as estatísticas e os indicadores relativos ao insucesso e abandono escolar.
- Cerca de 440 mil pessoas com menos de 35 anos estão sem emprego, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística referentes ao segundo trimestre de 2007, e 58 mil pessoas com menos de 35 anos perderam emprego nesse período. Sendo este um problema com contornos em toda a política do actual Governo, revela também o falhanço do sistema educação na sua ligação com o mercado de trabalho
Para o presidente da JSD, Pedro Rodrigues, “a melhoria da qualidade do ensino em Portugal não se promove com propaganda ou meras intenções, mas sim com a afirmação de políticas sérias, consistentes e coerentes que visem conferir aos jovens instrumentos efectivos que os preparem para o mercado de trabalho.
A qualidade do ensino não se mede, tal como parece entender este Governo, através da maquilhagem dos números e das estatísticas, mas sim através do aumento do rigor, da excelência e da qualidade. E, os níveis de rigor e a excelência que a ministra impõe ao sistema de educação em Portugal são os mesmos com que este Governo tem encarado os problemas do país. Só por isso não nos admiramos com a auto-avaliação positiva da Ministra.
Uma avaliação que não é de todo acompanhada pelos intervenientes no sector. Nem os alunos, nem os professores, que este Governo elegeu como inimigo, partilham da satisfação do Executivo”.
Mais uma vez, o Governo tenta iludir os portugueses através da propaganda.
Mas, os portugueses não se deixam enganar nem esquecem a realidade.
O Ministério da Educação chumbou o ano, sem hipótese de recurso a qualquer plano de recuperação. Chumbou na falta de estratégia. Chumbou na falta de visão. Chumbou na incapacidade de motivar os diferentes agentes educativos. Chumbou na falta de competência para dar um rumo às politicas de educação em Portugal.
A Coordenadora do Ensino Secundário da JSD Nacional
1 comentário:
Não vejo porquê. Todas as políticas seriam facilmente aprovadas pelo partido do meneses, se ele estivesse no governo... É tudo farinha do mesmo saco.
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