O investimento mundial nas energias renováveis aumentou cerca de 60%, chegando a 148 biliões de dólares em 2007, segundo um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente. No total, a energia limpa correspondeu a 23% de toda a nova capacidade instalada energética em 2007.
O chefe do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (PNUA), Achim Steiner, compara mesmo esta vaga de investimentos à energia verde, com a corrida ao ouro: “Assim como milhares de pessoas foram atraídas para a Califórnia e para o Alasca no fim do século 19, a corrida do ouro pela energia verde está a seduzir legiões de modernos exploradores em todas as partes do globo”.
Estimulado pelo preço elevado dos combustíveis fósseis e as preocupações com as emissões de dióxido de carbono que aumentam o aquecimento global, o investimento em energia limpa, de fontes como vento, sol e biocombustíveis cresceu no ano passado três vezes mais rápido do que o previsto pelo PNUA.
Segundo o relatório do PNUA, o investimento ocorrido em 2007, num total de 50, 2 biliões, foi para a energia eólica, representado desta forma um terço de todo o investimento em renováveis. Já em Março deste ano, a capacidade instalada de energia eólica no mundo excedeu 100 gigawatts, o suficiente para suprir cerca de 75 milhões de casas.
Por outro lado, o investimento em energia solar cresceu 254%, chegando a 28,6 biliões de dólares no ano passado, enquanto o sector de biocombustíveis teve uma queda de quase um terço, passando a 2,1 biliões de dólares.
O investimento público em energia renovável por meio do mercado mais que duplicou, passando de 10,6 biliões de dólares em 2006 para 23,4 biliões de dólares em 2007.
Fonte: APEA
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