sexta-feira, setembro 22

DISCRIMINAÇÃO SEXUAL NA FORMAÇÃO AVANÇADA PARA MULHERES EMPREENDEDORAS

Faro vai acolher no próximo mês de Outubro a 2ª edição do programa FAME – Formação Avançada para Mulheres Empreendedoras, que tem como objectivo sensibilizar e apoiar o público feminino na criação do seu próprio negócio.

Para isso, para além da Acção de Formação, as formandas terão acesso a um prémio equivalente a 12 salários mínimos nacionais sendo dado apoio por parte de uma equipa multidisciplinar de consultores no sentido de orientar as futuras empresárias na consolidação do seu negócio.

Consciente da problemática do desemprego no nosso país e em particular na região do Algarve, considero que este tipo de programas que visam a formação e o apoio do seu próprio trabalho são importantes.

No entanto, não se pode entender o motivo que leva a que só pessoas do sexo feminino tenham acesso a este programa. Então pelo facto de uma pessoa ser do sexo masculino, já não pode recorrer a este tipo de apoio? Qual a lógica deste procedimento? Então as oportunidades para a criação de uma empresa agora são diferentes entre sexos? Então estas iniciativas não visam a discriminação sexual?

Esta situação ainda se torna mais caricata, tanto mais que se vive neste momento numa sociedade em que este tipo de discriminação já não faz qualquer sentido, é altamente reprovável e condenável.

Estou convicto que este tipo de iniciativas teriam mais sucesso, por exemplo, junto das Universidades, para alunos finalistas ou mesmo para recém-licenciados (sejam homens ou mulheres) onde a taxa de desemprego já ultrapassa os 40 mil. Esta seria sem dúvida, uma forma de aproveitar a imensa massa crítica e a mão-de-obra altamente qualificada essencial para a modernização de Portugal e para o seu desenvolvimento económico e social e que infelizmente não está a ser devidamente aproveitada.

4 comentários:

Anónimo disse...

Se fosse há 30 anos atrás apoiava a 100% esta iniciativa.

No entanto, nos tempos de hoje, creio que já não faz qualquer sentido este tipo de coisas.

Já faz lembrar a rídicula lei da paridade.

Nuno Antunes disse...

Caro Amigo Lage

Eu vou mais longe. No meu entender, estas politicas são pura mediatização do um problema que na realidade não existe. O Centro de Emprego e Formação Profissional deveria ter esta responsabilidade, tanto para homens como para mulheres. Este tipo de situação é uma prova de que o IEFP não está a trabalhar no seu objetivo. Não se entende que existam desempregados de longa duração. Hoje esta se a viver um tempo em que a formação profissional é cada vez mais importante. Mas Atenção não só para os formandos mas tambem para inumeros ditos empresários, que não passam de patrõeszinhos. Para estes individuos não se dá tanta importancia, mas existe neste campo muita ignorância. Talvez este seja uns dos motivos porque existe tantos quadros profissionais no desemprego, ou em empregos de baixa qualificação. Meus Senhores isto é um escândalo, é uma vergonha nacional para um país que se quer cada vez mais industrializado e qualificado. Como este governo socialista gosta de distorcer o seu trabalho, então lança estas politicas das tretas, só para parecer bem.

Anónimo disse...

hoje em dia quem vota são as mulheres!

cambada de idiotas

Anónimo disse...

Então e os gays ficam aonde no meio disto tudo?