Como militante da JSD/Faro, considero que há muito potencial dentro das nossas sedes e que importa ser aproveitado, sobretudo quando vivemos num tempo onde, infelizmente, o caos e a confusão assumem um papel preponderante no seio da nossa sociedade. Para combater este cenário, era importante dar mais espaço e mais oportunidades aos mais jovens de forma a terem a possibilidade de aplicar novas ideias, novos conceitos e novas dinâmicas que poderiam revolucionar Portugal. Temos de dar oportunidade a uma nova geração de políticos!
Mas em vez disso, olha-se para um país, onde os seus governantes optam pelo encerramento de Centros de Saúde, de Hospitais e de Maternidades, e que assistem com passividade ao aumento do clima de violência, de criminalidade e de insegurança na nossa sociedade portuguesa, fruto em grande parte de um tempo de crise.
Em relação à crise. Uma das formas de minimizar esta problemática, passa pela criação de Centros de Comércio, com o certificado de produtos 100% portugueses. Fóruns de Comércio a exaltar o que é nacional e a deixar o estrangeirismo de lado. Eu assisti de plateia na minha viagem por Inglaterra, a todos os terrenos cultivados em belíssimos prados verdes, nos grandes hipermercados vi os seus produtos engrandecidos que constituíam o principal consumo interno. Por lá, a regra é consumir produto unicamente nacional e deste modo dar valor e crédito ao seu produto. Desta forma defende-se e estimula-se a economia do país.
Quantos aos valores de uma sociedade, é de referir que os portugueses estão fartos de serem confrontados com notícias como o caso “Casa Pia”, onde após estes anos ainda se está por apurar a verdade. Isto não é razoável, isto não é credível!
A ideia para minimizar a problemática relacionada com a pedofilia, passa por criar um programa dentro dos Jardins de Infância com a linguagem das crianças, em banda desenhada, para exemplificar o que é correcto e o que não é, já que as crianças ainda não sabem distinguir essas coisas, por isso nunca as denunciam.
Portugal pode estar entre os primeiros da Europa, Portugal tem a melhor laranja do mundo, um dos melhores mármores do mundo, melhor algodão, o melhor vinho do mundo!
Contudo, neste País existem projectos de grande envergadura, essenciais para o desenvolvimento económico e social do país ou de uma região, “eternamente” adiados por necessitarem de um rol de pareceres, licenças e autorizações que para além de morosos parecem não ter fim. Na Espanha e noutros países isso não acontece! É caso para perguntar, porque motivo acontece em Portugal?
Sobre a ASAE, é de referir que é bom e é positivo o trabalho desenvolvido por esta autoridade. É fundamental a existência de programas de inspecção periódicas aos estabelecimentos de forma a melhorar a higiene e a segurança alimentar e económica e como é óbvio deve-se adoptar multas para quem não cumprir as regras. Mas infelizmente não têm sido raras as situações caricatas de “excesso de zelo” protagonizadas por esta autoridade que têm levantado fortes protestos, indignação e tem gerado forte polémica no seio da opinião pública. Mas porquê que isto acontece?
Gilda Galego
Militante da JSD/Faro
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