quinta-feira, março 13

POLIS XXI - POSIÇÃO DA JSD/FARO

A Comissão Política de Secção da JSD/Faro ficou satisfeita com a entrada de Faro na sociedade Polis Ria Formosa, considerando que Faro tem agora as condições necessárias para dar um passo decisivo na requalificação e reestruturação da sua frente ribeirinha e ilhas barreira.

A JSD/Faro tal como o tinha afirmado a 14 de Janeiro de 2007, em comunicado, considera este plano fundamental e prioritário para o desenvolvimento de Faro e para o reforço da sua capitalidade. Para esta estrutura política, é a grande oportunidade para áreas urbanística e ambientalmente degradadas, tal como a Zona Industrial do Bom João, Passeio Ribeirinho, Pontal e Praia de Faro, sejam submetidas a uma profunda reestruturação urbanística e ambiental, permitindo assim o aumento da qualidade de vida e da interacção entre o cidadão, a cidade e a ria.

Contudo, a JSD, na Assembleia Municipal, na votação deste ponto optou pela abstenção. Em primeiro lugar não votou contra pelos argumentos apresentados nos 2 primeiros parágrafos deste comunicado. E não votou a favor sobretudo devido a 2 factores, que seguidamente se enumeram.

Este programa Polis deveria ter sido mais ambicioso e planear a retirada da linha de caminho de ferro da frente ribeirinha de Faro, ou em alternativa, substituir este equipamento pesado pelo tão desejado Metro de Superfície ligeiro que iria abranger o eixo dos municipios de Tavira, Olhão, Faro e Loulé (todos integrantes da sociedade Polis) e uma população superior às 150.000 pessoas. É uma oportunidade única que se perde e que não deveria ter sido desperdiçada desta forma.

O outro ponto igualmente importante prende-se com o facto deste Polis pretender executar um conjunto de demolições “cegas” previstas no POOC de Vilamoura – VRSA. A JSD/Faro não pode aceitar que em nome da reposição do equilibrio dinâmico e ambiental do sistema costeiro das ilhas barreira da Ria Formosa se proceda à demolição de cerca de 1300 casas, muitas delas de 1ª habitação, permanecendo intocáveis outras tantas (onde se podem encontrar prédios de 2 e 3 andares), situadas em locais de maior risco, pelo simples facto de terem uma “licença de utilização”. Para a JSD/Faro, esta medida para além de não ser válida nem séria, em nada vai corrigir os erros do passado e repor o normal funcionamento da dinâmica costeira. Contudo, as propostas do PSD apresentadas em reunião de Câmara e aprovadas pelo executivo autárquico vão minimizar de forma significativa a problemática das demolições.

Ainda sobre este ponto, para a JSD/Faro era mais importante e eficiente acompanhar a realimentação artificial das praias e as dragagens dos canais da Ria Formosa por um enrocamento submarino paralelo à costa e com um plano de monitorização ficando desde já asseguradas intervenções pontuais no futuro, de acordo com as necessidades encontradas pela respectiva monitorização.

A Comissão Política da JSD/Faro

O Presidente

Bruno Lage

1 comentário:

Anónimo disse...

Mas que vontade de rir olha que o David e o Justino é que manda.