sábado, novembro 17

CÂMARA MUNICIPAL PASSA A GERIR ZONA RIBEIRINHA

A proposta de acordo entre a Câmara Municipal e o Instituto Portuário dos Transportes Marítimos (IPTM), para definição das intervenções a levar a cabo na frente ribeirinha da capital algarvia foi aprovada na 5ª feira em reunião de câmara.

De acordo com o Região Sul online, o projecto, negociado entre as duas partes, abarca a zona compreendida entre o actual parque de estacionamento a norte do Hotel Eva e o cais das Portas do Mar, numa intervenção balizada em três grandes áreas.

Segundo a mesma fonte, o presidente da Câmara de Faro, José Apolinário, sustenta que a zona ribeirinha, tanto pela sua extensão, como enquanto elemento identitário da cidade, deve ser objecto de uma intervenção que vise a sua valorização e requalificação”.

A JSD/Faro, como não poderia deixar de ser, está bastante satisfeita com este acordo que vai permitir a requalificação e a valorização urbana de uma área da cidade que sistematicamente foi esquecida e negligenciada pelos diversos executivos que durante décadas passaram pela câmara municipal e por isso, deixa aqui expresso os mais sinceros parabéns ao actual executivo.

Contudo, não se compreende porque motivo este acordo não englobou a área ribeirinha do Largo de São Francisco, zona industrial do Bom João e Atalaia.

Na opinião desta Comissão Politica pode-se estar a perder a oportunidade de requalificar toda a frente ribeirinha da cidade de Faro, até porque à partida estas obras de requalificação terão o apoio financeiro e técnico do programa POLIS XXI e QREN, facto que deveria ser bem aproveitado, sendo sem sombra de dúvida uma grande oportunidade de requalificação, valorização e modernização da cidade que possivelmente vai ser desperdiçada.

O problema, é que devido às dificuldades financeiras com que a autarquia se depara, estes projectos só podem ser executáveis com o recurso de apoios financeiros e isso pode não estar garantido quando se pretender avançar com a requalificação do troço desde a Atalaia ao Largo de São Francisco, para além de não estar prevista nenhuma data para esta reestruturação, o que deixa antever mais uns largos anos de abandono e esquecimento destes valiosos terrenos.

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