quinta-feira, novembro 29

O FUTURO ADIADO


A Juventude Socialista lançou uma campanha nacional de outdoors na qual, mais uma vez revela miopia política e seguidismo em relação ao Governo do Eng. Sócrates e do PS. A Juventude Socialista continua assim a revelar uma absoluta indiferença relativamente aos problemas que afectam a juventude portuguesa, demonstrando como prioridade de actuação a sua total e completa subserviência a este governo. A JS demonstra mais uma vez que apenas defende os interesses partidários e não os interesses dos jovens portugueses.

Para a JS mais importante do que os interesses dos jovens são os interesse do seu partido. Todavia, não podemos aceitar que a JS, contagiada pela obsessão propagandística do PS e do Governo tente enganar os jovens portugueses.


Não entendemos como pode uma juventude partidária esquecer o galopante aumento do desemprego juvenil por força da desorientação política deste governo.


Não entendemos como pode a JS esquecer que o Orçamento de Estado é altamente penalizante para os jovens portugueses, registando um preocupante desinvestimento nas áreas da educação, do apoio ao associativismo jovem e da habitação jovem.


Não entendemos como pode a JS encontrar-se silenciada após a revogação dos Incentivos ao Arrendamento Jovem (IAJ), único instrumento ao dispôr dos jovens para acederem ao mercado do arrendamento.


Não entendemos como pode a JS, após a promessa do governo, de manter a dotação orçamental do extinto IAJ no novo Programa Porta 65 e de se ter verificado a sua substancial redução, se mantenha impávida e serena numa atitude de absoluta subserviência política.


Não entendemos como pode a JS querer ser considerada uma estrutura politicamente responsável e manter-se silenciada no momento em que o INE anuncia a perda de 167 000 empregos de jovens qualificados e se continua a verificar um constante e efectivo aumento do desemprego, sobretudo o desemprego jovem.


Não entendemos como pode a JS perante a situação de ruptura financeira a que o governo conduziu as instituições do ensino superior por força do constante desinvestimento, não tomar uma posição.


Não entendemos como a JS pode assistir sem reacção ao permanente descontrolo da Ministra da Educação, e à instalação do laxismo e da falta de rigor no nosso sistema de ensino, como recentemente se voltou com a proposta de lei que aprova o Estatuto do Aluno.


A JSD lamenta que aqueles que, connosco, deveriam colocar acima do interesse partidário o interesse dos jovens portugueses continuem a demonstrar a sua absoluta subserviência ao governo e ao PS.


Para a JSD, e ao contrário do que tem demonstrado a prática política da JS, só há um caminho. O da defesa incondicional dos interesses dos jovens portugueses e do futuro de Portugal. Custe o que custar. Custe a quem custar.


A Comissão Política Nacional da JSD

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