terça-feira, fevereiro 17


Macário Correia apresentou ontem, formalmente, a sua candidatura à Câmara Municipal de Faro.

Consulte aqui a declaração política:

http://www.macario-faro.com/declaracao_plitica.html

6 comentários:

Anónimo disse...

JUMENTO DO DIA



Palhaçada autárquica

Macário Correia, o meu velho amigo do Lutar em Terra, Lutar no Mar, anunciou, com aquele ar de montanheiro de que não se consegue livrar, que os carros da CM de Tavira vão passar a abastecer-se de combustível a Espanha. Isto é uma verdadeira palhaçada autárquica.

Se o Macário fosse abastecer a sua viatura a Espanha era problema dele, até poderia comprar uns caramelos e uns pacotes de Skip que por lá são mais baratos. Mas o dinheiro com que vai comprar o combustível é dinheiro dos contribuintes portugueses, sendo inaceitável que um órgão do Estado adopte tal decisão.

É evidente que o Macário não deve ter capacidade intelectual suficiente para distinguir o que pode decidir em privado do que deve decidir em representação do Estado, ou então a sua busca de factos políticos justificam todos os meios, até fazer figuras tristes.

Anónimo disse...

Também o dinheiro que tem nos bolsos todos os meses são directa ou indirectamente dos contribuintes.

Se como privado o pode fazer pq não uma Câmara?

Anónimo disse...

Visitem e comentem o blogue: istoetavira.blogspot.com

Anónimo disse...

Que se passou com oparque campismo ilha tavira? O Filho do Zuca,fez alguma.Sabe-o toda a gente de Tavira,Não?

Anónimo disse...

Eis que oPSD,de Faro não tem vboz há muitos anos.Agora é Macario a dizer que não liga nenhum o PSD de Faro.Para Macário é como não existissem. A vingança foi total, A azeda o leite, ganhou.

Anónimo disse...

Macário Correia, presidente da Câmara Municipal de Tavira e vice-presidente do PSD, é alvo de uma queixa por assédio sexual e moral a uma alta funcionária da autarquia. O autarca - que neste momento é o porta-voz da candidatura de Marques Mendes à liderança do partido - foi alvo de uma "participação" à Procuradoria-Geral da República (PGR) em Março deste ano.

A alegada vítima, Teresa Sequeira, 43 anos, licenciada em Direito, é a actual chefe dos serviços jurídicos da edilidade e afirma-se agora perseguida pelo autarca. O assédio sexual, segundo a queixosa, terá ocorrido na primeira quinzena de Julho de 2006 num "fim-de-semana", no "gabinete da presidência", afirma Teresa Sequeira ao DN. Macário Correia, contactado, disse apenas: "Não falo sobre esse assunto."

Vera Thellier, advogada de Teresa Sequeira, afirma que a sua cliente sofre também com perseguições no local de trabalho, "assédio moral". A tal ponto que, em Fevereiro deste ano, Teresa Sequeira viu-se obrigada a "requisitar uma baixa aos serviços". Dias antes, juntamente com a advogada, Teresa Sequeira tinha apresentado queixa à procuradora de Tavira.

O Ministério Público terá aconselhado também a "baixa", mas não avançou com nenhum inquérito. Isto porque, afirma Thellier, "era preciso duas testemunhas" para alicerçar a queixa. Um ponto de vista contestado pela advogada da vítima - "trata-se de um crime encoberto", diz - que assim recorreu à PGR em Lisboa.

Impotentes com atitude da Procuradoria de Tavira, as duas juristas escreveram ao próprio procurador-geral da República, Pinto Monteiro. Na exposição - onde são abordados outros temas quentes sobre a gestão autárquica de Macário Correia - é descrito o "assédio sexual e moral" à chefe jurídica da autarquia de Tavira. "A PGR tomou conhecimento, mas ainda não sei de diligência alguma", afirma a advogada.

Teresa Sequeira, licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, afirma que fez "o que tinha a fazer" ao apresentar a queixa. "Sei que o presidente [Macário Correia] tem afirmado que estou com insanidade mental", afirma a queixosa. "Mas, meses depois de me renovar a comissão de serviço, vem agora dizer que estou maluca?" De facto, diz, "fui operada ao cérebro em 2003, mas tratou-se de uma lesão vascular, nada a haver com a parte psicológica". Dois relatórios de médicos privados de Faro (um dos quais antecedendo a junta médica), afirma, "atestam a minha sanidade mental".

Submetida a uma junta médica para validar a baixa na autarquia, Teresa Sequeira terá sido, conta ao DN, dada como "apta para o trabalho, embora não possa por causa de terceiros". Fontes ligadas ao autarca desmentem esta versão, alegando que a queixosa "sofre de doença mental, está de baixa por isso". Para estas fontes, a queixa por abuso sexual contra o autarca é motivada "por uma esquizofrenia com tendência para a efabulação". Na denúncia enviada a Pinto Monteiro, datada de 15 de Março, e que se desconhece se terá já dado origem a um inquérito, é dito no ponto 18 que o autarca terá perseguido Teresa Sequeira, no que "se traduz em assédio moral no trabalho e ainda assédio sexual".

"Terá existido outras senhoras incomodadas", afirma Vera Thellier, defensora da queixosa, afirmando que "existe na câmara um clima de medo". Teresa Sequeira está de baixa há vários meses, tendo a última junta médica de 27 de Julho prorrogado a sua estada fora da autarquia por mais quatro meses. "Ganho muito dinheiro por mês, custo muito ao erário público, mas sinto-me inútil por não fazer nada, até parece que fui saneada", diz Teresa Sequeira.

Fontes da câmara confirmam a baixa "até Novembro" e garantem que "os funcionários vivem em pânico com o facto de ela poder regressar. É uma pessoa que só arranja problemas". E descrevem agressões "a um agente da PSP dentro da autarquia" e uma "tendência para actos anti-sociais". Teresa Sequeira garante que "já esperava acusações desse tipo" e afirma mesmo que não se importa que lhe ponham "processos em tribunal". As mesmas fontes da CMT dizem que "o cadastro dessa senhora está nos serviços camarários e está lá tudo sobre as suas patologias".

Teresa Sequeira, funcionária da Câmara de Tavira desde 1999, viu a sua comissão de serviço ser renovada em 2005 pelo autarca. A mesma termina em 2008. Macário Correia foi eleito presidente da CMT nas eleições autárquicas de Dezembro de 1997 e posse em Janeiro de 1998.

A queixosa já tinha desempenhado funções similares na Câmara de Cuba (Alentejo): "Foi-nos recomendada, logo de princípio percebemos que tinha alguns problemas psicológicos, mas tínhamos ternura por ela", dizem as mesmas fontes da autarquia algarvia. Teresa Sequeira afirma que foi para ela "uma surpresa" o alegado comportamento do presidente da Câmara de Tavira, já que anteriormente lhe tinha manifestado um "trato respeitoso".