O Presidente da República, Cavaco Silva, pediu hoje aos autarcas algarvios que resistam às pressões dos construtores civis que pretendem edificar novos empreendimentos, condenado "a construção excessiva".
"Temos que reconhecer que no Algarve existe uma grande pressão sobre alguns autarcas para a construção urbana. Penso que eles têm que revelar muita cor agem e uma grande força para resistirem à construção excessiva que se manifesta em algumas zonas do Algarve", sustentou Cavaco Silva, que falava durante uma reunião realizada em Faro, na qual ouviu também queixas dos autarcas sobre a prevista quebra de investimentos na região.Cavaco Silva manifestou-se satisfeito por ter encontrado "esse espírito positivo" nos 16 presidentes de câmara com quem esteve reunido e de quem quis ouvir as preocupações sobre o que "podem fazer para o desenvolvimento social dos seus concelhos e para responder ao problema da exclusão social".A competitividade da actividade económica no Algarve foi outro dos pontos que o Presidente da República fez questão de abordar. "O que queremos é que o turismo seja uma actividade com futuro e que possa enfrentar a concorrência vinda de quase todos os países do Mundo", acrescentou Cavaco Silva.O alto responsável garantiu ter encontrado da parte dos autarcas vontade de combater "o desordenamento turístico, que se reconhece haver no Algarve, de preservar a qualidade ambiental, de requalificar as frentes de mar, as vilas e as cidades".Após um almoço com empresários do turismo do Algarve e autarcas da região, em Quarteira, Cavaco Silva tem um encontro agendado com empreendedores turísticos da região. O chefe de Estado segue depois para Tavira, onde visitará um troço de três quilómetros da pista Ecovia do Algarve, uma via para ciclistas e peões ainda em fase de construção, deslocando-se depois à pousada de Tavira, onde assiste à apresentação de um projecto pioneiro de energia solar.
"Temos que reconhecer que no Algarve existe uma grande pressão sobre alguns autarcas para a construção urbana. Penso que eles têm que revelar muita cor agem e uma grande força para resistirem à construção excessiva que se manifesta em algumas zonas do Algarve", sustentou Cavaco Silva, que falava durante uma reunião realizada em Faro, na qual ouviu também queixas dos autarcas sobre a prevista quebra de investimentos na região.Cavaco Silva manifestou-se satisfeito por ter encontrado "esse espírito positivo" nos 16 presidentes de câmara com quem esteve reunido e de quem quis ouvir as preocupações sobre o que "podem fazer para o desenvolvimento social dos seus concelhos e para responder ao problema da exclusão social".A competitividade da actividade económica no Algarve foi outro dos pontos que o Presidente da República fez questão de abordar. "O que queremos é que o turismo seja uma actividade com futuro e que possa enfrentar a concorrência vinda de quase todos os países do Mundo", acrescentou Cavaco Silva.O alto responsável garantiu ter encontrado da parte dos autarcas vontade de combater "o desordenamento turístico, que se reconhece haver no Algarve, de preservar a qualidade ambiental, de requalificar as frentes de mar, as vilas e as cidades".Após um almoço com empresários do turismo do Algarve e autarcas da região, em Quarteira, Cavaco Silva tem um encontro agendado com empreendedores turísticos da região. O chefe de Estado segue depois para Tavira, onde visitará um troço de três quilómetros da pista Ecovia do Algarve, uma via para ciclistas e peões ainda em fase de construção, deslocando-se depois à pousada de Tavira, onde assiste à apresentação de um projecto pioneiro de energia solar.
In Publico
2 comentários:
Há anos que a conversa é sempre a mesma.
O problema, é que mesmo que queiram combater a "pressão", os autarcas têm sempre de ceder, pois é da construção que vem o dinheiro para gerir os concelhos.
Caro Amigo
Concordo com tuas palavras, mas antes de mudar-os as atitudes, primeiramente tenhos de mudar nossas mentalidades. É de conhecimento publico de que as camaras municipais têm um sistema de financiamento próprio dado pelo Governo. Concordo em que esse mesmo financiamento não seja o suficiente para o proposito. Então o que nós temos é um sistema dificiente de financiamento. É nisso que todos nós temos de lutar. É uma vergonha um organismo público se endivide perante a banca. Sabemos de senso comum que nas proprias camaras não existe um metodo de gestão rigoroso (por exemplo, o excesso de efectivos)e como tal o mesmo organismo tem de se socorrer de outros metodos de financiamento. Agora aceitar dinheiro de construtores civies ou outros senhores move com interesses particulares, e não interesses publicos como deveriam ser. É tipo de atitude que,infelizmente, existe hoje em dia, tem de acabar...mas primeiro, saliento que tenhos de mudar as nossas atitudes como individuos. Se o sistema de financiamento não funciona, talvez se deveria começar por aí.
Sem mais nada de momento
Nuno Antunes
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